Produção estadunidense de 2020.
Direção: Russell Mulcahy, Michael Sucsy, Brenda Strong, Sunu Gonera,
Elenco: Dylan Minnette, Grace Saif, Christian Navarro, Alisha Boe, Brandon Flynn, Ross Butler, Miles Heizer, Devin Druid, Justin Prentice, Timothy Granaderos, Amy Hangreaves, Mark Pellegrino, Tyler Barnhardt, Jan Luis Castellanos, Dreaken Bluman, Gary Snise, entre outros.
Blogueiro assistiu no streaming em 06 e 07 de junho de 2020.
Sinopse: Quarta e última temporada da série baseada nos personagens do livro Os 13 Porquês do escritor Jay Asher. Retornando à escola após as férias de final de ano, Clay (Minnette) e seus amigos são surpreendidos com a revelação que alguns colegas de escola acreditam que Montgomery (Granaderos) é inocente no assassinato de Bryce Walker (Prentice). Entre eles, estão os colegas de time dele, liderados pelo mala valentão Diego (Castellanos), e o crush do finado, Winston Williams (Bluman), que passa a estudar em Liberty a fim de descobrir a verdade, dificultando ainda mais o último ano deles no escola.
Comentários: Inacreditável que uma adaptação de um livro, que inicialmente seria um filme estrelado por Selena Gomez, conseguiu render uma série com quatro temporadas, cada uma com números absurdos de episódios com duração ainda mais absurda de aproximadamente uma hora. Com a obra original sendo bem adaptada logo de cara, sobrou para realizadores espremerem até o fim os personagens, infelizmente, não na devida forma. E a quarta e, finalmente, última temporada, acaba causando um verdadeiro estrago incalculável em tudo.
A começar por sua própria proposta original de tratar de assuntos tabus dos adolescentes de forma séria, sóbria e duramente realista. Assuntos interessantíssimos como problema mental do seu protagonista, do episódio que trata do delicadíssimo tema do tiroteio dentro da escola, o preconceito contra latinos, e uma trágica doença incurável apresentado apressadamente apenas na primeira meia hora do episódio final. Nem mesmo a proposta inicial da temporada de apelar para o terror adolescente (que alguns críticos chamam de "Terror de shopping center"), estilo Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado., os caras conseguem desenvolver adiante, e o que seria a investigação em busca da verdade, se resume a chantagens e ameaçazinhas infantilizadas, que vão sumindo no decorrer da temporada.
Permanece o mesmo erro de esticada na trama para render apenas dez episódios, mas, que infelizmente, parecem ser uma eternidade (absurdamente, o décimo episódio é um longo de aproximadamente uma hora e quarenta minutos desnecessários), nesta temporada final é agravado ao extremo. Aparentemente, os roteiristas (que me recuso a saber quem são, mas, espero que mudem de profissão) ligaram o modo "foda-se" e claramente perdidões, entregaram uma trama feita de qualquer jeito, com vários furos e incoerências, idas e vindas, situações que acontecem apenas porque o roteiro quer. Para agravar, existe aqui um total desrespeito e ofensas a nossa inteligência, onde tudo é jogado de qualquer jeito e só acontece as coisas apenas porque o roteiro quer. E o desrespeito ofensivo ainda é maior com os carismáticos personagens. Da interessante personagem Ani da temporada anterior sendo jogada de escanteio, tomando chá de sumiço em vários episódios, passando pela deslocada apelação para os personagens falecidos apenas para garantir o salário dos atores, chegando ao mais absurdo e agravante de colocar uma personagem vítima de violência sexual, se deleitando de boa e sem pestanejar num triângulo amoroso, o estrago e o insulto é total.
Para não dizer que estou pegando pesado, ao menos esta lamentável e frustrante temporada permitiu que alguns atores conseguissem realizar a proeza de tirar leite de pedra do péssimo roteiro e entregar boas atuações. É o caso do protagonista Dylan Minnette e de Brandon Flynn, o intérprete de Justin, que são beneficiados com arcos individuais interessantes, que infelizmente são estragados pelos roteiristas. Quem também consegue se sair bem mesmo com o roteiro ferrando seu personagem é Ross Butler, o intérprete de Zach, que consegue ser um eficiente alívio cômico, assim como em alguns momentos Tyler Barnhardt (por causa de um piada do seu personagem, a partir de agora sempre que rever Titanic, vou imaginar outro casalzinho substituindo Kate Wislet e Leonardo DiCaprio. Rssssss...). Essas atuações não conseguem salvar a temporada final de receber a nota baixíssima que daremos abaixo, mas, pelo menos, serviram para modificar o emoticon na nossa cotação.
Ao final da exaustiva maratona da última temporada de 13 Reasons Why, ficou em mim um sentimento de tristeza. Não pelo fim da série, muito menos por sua trama me emocionar, mas, por constatar o enorme estrago que fizeram com a série e seus personagens que tinha tudo para ser uma divisor de águas, feito só atingido na quase impecável primeira temporada. É inacreditável e imperdoável o gigantesco estrago com uma proposta e personagens tão riquíssimos, um total descaso e falta de carinho por toda série, que, infelizmente, acaba legando uma das piores temporadas finais de todos os tempos. Cotação: / Nota: 0,0.
A começar por sua própria proposta original de tratar de assuntos tabus dos adolescentes de forma séria, sóbria e duramente realista. Assuntos interessantíssimos como problema mental do seu protagonista, do episódio que trata do delicadíssimo tema do tiroteio dentro da escola, o preconceito contra latinos, e uma trágica doença incurável apresentado apressadamente apenas na primeira meia hora do episódio final. Nem mesmo a proposta inicial da temporada de apelar para o terror adolescente (que alguns críticos chamam de "Terror de shopping center"), estilo Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado., os caras conseguem desenvolver adiante, e o que seria a investigação em busca da verdade, se resume a chantagens e ameaçazinhas infantilizadas, que vão sumindo no decorrer da temporada.
Permanece o mesmo erro de esticada na trama para render apenas dez episódios, mas, que infelizmente, parecem ser uma eternidade (absurdamente, o décimo episódio é um longo de aproximadamente uma hora e quarenta minutos desnecessários), nesta temporada final é agravado ao extremo. Aparentemente, os roteiristas (que me recuso a saber quem são, mas, espero que mudem de profissão) ligaram o modo "foda-se" e claramente perdidões, entregaram uma trama feita de qualquer jeito, com vários furos e incoerências, idas e vindas, situações que acontecem apenas porque o roteiro quer. Para agravar, existe aqui um total desrespeito e ofensas a nossa inteligência, onde tudo é jogado de qualquer jeito e só acontece as coisas apenas porque o roteiro quer. E o desrespeito ofensivo ainda é maior com os carismáticos personagens. Da interessante personagem Ani da temporada anterior sendo jogada de escanteio, tomando chá de sumiço em vários episódios, passando pela deslocada apelação para os personagens falecidos apenas para garantir o salário dos atores, chegando ao mais absurdo e agravante de colocar uma personagem vítima de violência sexual, se deleitando de boa e sem pestanejar num triângulo amoroso, o estrago e o insulto é total.
Para não dizer que estou pegando pesado, ao menos esta lamentável e frustrante temporada permitiu que alguns atores conseguissem realizar a proeza de tirar leite de pedra do péssimo roteiro e entregar boas atuações. É o caso do protagonista Dylan Minnette e de Brandon Flynn, o intérprete de Justin, que são beneficiados com arcos individuais interessantes, que infelizmente são estragados pelos roteiristas. Quem também consegue se sair bem mesmo com o roteiro ferrando seu personagem é Ross Butler, o intérprete de Zach, que consegue ser um eficiente alívio cômico, assim como em alguns momentos Tyler Barnhardt (por causa de um piada do seu personagem, a partir de agora sempre que rever Titanic, vou imaginar outro casalzinho substituindo Kate Wislet e Leonardo DiCaprio. Rssssss...). Essas atuações não conseguem salvar a temporada final de receber a nota baixíssima que daremos abaixo, mas, pelo menos, serviram para modificar o emoticon na nossa cotação.
Ao final da exaustiva maratona da última temporada de 13 Reasons Why, ficou em mim um sentimento de tristeza. Não pelo fim da série, muito menos por sua trama me emocionar, mas, por constatar o enorme estrago que fizeram com a série e seus personagens que tinha tudo para ser uma divisor de águas, feito só atingido na quase impecável primeira temporada. É inacreditável e imperdoável o gigantesco estrago com uma proposta e personagens tão riquíssimos, um total descaso e falta de carinho por toda série, que, infelizmente, acaba legando uma das piores temporadas finais de todos os tempos. Cotação: / Nota: 0,0.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
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