quinta-feira, 9 de abril de 2020

INOCÊNCIA CONDENADA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Milagre na Cela 7 (7. Koğuştaki Mucize).
Produção turca de 2019.

Direção: Mehmet Ada Öztekin.

Elenco: Aras Bulut Iyenemli, Nisa Sofiya Aksongur, Ilker Aksum, Mesut Akusta, Yildiray Sahinler, Sarp Akkaya, Deniz Baysal, Deniz Celliloglu, Ferit Kaya, Celile Toyon, entre outros.

Blogueiro assistiu no streaming (Netflix) em 08 de abril de 2020.

Sinopse: Refilmagem de um filme sul-coreano homônimo de 2013. A trama se passa em 1983 e conta a história de Memo (Iyenemli), um jovem pastor, com deficiência mental, que mora com sua filhinha, Ova (Aksongur), e sua avó (Toyon). Pai amoroso e amado por sua filhinha, a pacata e humilde rotina da família é modificada quando num dia, ele é acusado e condenado injustamente de um terrível crime, separando pai e filha. Inicialmente, hostilizado pelos demais presos da cela 7, com o passar do tempo, eles percebendo a mentalidade de criança de Memo, passam a duvidar se de fato ele cometeu o crime hediondo que lhe condenou.

Comentários: Um fato curioso deste período de quarentena que estamos vivendo, é o interesse do assinantes brasileiros por filmes estrangeiros não produzidos nos Estados Unidos. Um destes fenômenos é esta produção turca que na verdade é a quarta adaptação de um filme sul-coreano, que antes da versão turca, ganhou adaptações indiana e filipina. Até é compreensível da história ganhar tanta versões, seja por trata de temas universais como amor familiar, autoritarismo, solidariedade, entre outros, seja por serem produções de países que tem ou já tiveram a pena de morte. Mas, por outro lado, também não inventou a roda, já que lembra muitos outros dramas já produzidos, de cara, aparentando ser uma junção de Uma Lição de Amor com À Espera de um Milagre.

Não assisti ainda as outras adaptações, mas, sobre esta versão turca, digo que se trata de um drama pesadíssimo, beirando ao baixo-astral, com momentos pontuais de alívio cômico. É um daqueles filmes feitos sob medida para fazer de tudo para derramar lágrimas dos expectadores (quem for sensível, do tipo que chora até com comercial de margarina com família feliz, prepare-se para um pouco mais duas horas de choradeira). E essa forçação de barra acaba sendo o grande problema aqui, pois, exageram na dose,. Mas, em compensação, é um filme bem realizado, com direção competente, roteiro satisfatório, que ganha forças com as boas atuações de um elenco esforçado, que por ser formado por rostos desconhecidos por nós, acaba ajudando ainda mais no nosso envolvimento na drama. O resultado é um filme tocante e emocionante, que cumpre bem o básico de um bom drama. Cotação / Nota: 7,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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