quarta-feira, 15 de abril de 2020

RECORDAR É REVER: CEGOS, SURDOS E LOUCOS.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Cegos, Surdos e Loucos (See No Evil, Hear No Evil).
Produção estadunidense de 1989.

Direção: Arthur Hiller.

Elenco: Gene Wilder, Richard Pryor, Joan Severance, Kevin Spacey, Alan North, Anthony Zerbe, Louis Giambalo, Kirsten Childs, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (SBT), em home vídeo (VHS) e no streaming (Netflix).

Sinopse: Proprietário de uma banca de revista num prédio em Nova Iorque, o ex-ator que se tornou surdo Dave (Wilder) contrata Wally (Pryor), um cego que gosta de torrar sua grana em apostas. Mas, logo no primeiro dia de trabalho do cara, ocorre um assassinato em frente à banca, e os dois são detidos como principais suspeitos. Prestes a irem por xilindró e ao mesmo tempo, na mira dos assassinos (Severance e Spacey), os dois chutam o pau da barraca, fogem para provarem sua inocência e entregar os verdadeiros culpados.

Comentários: Os saudosos impagáveis Gene Wilder e Richard Pryor formaram uma das mais engraçadas parcerias da sétima arte. E na minha humilde opinião, Cegos, Surdos e Loucos é o ápice da dupla. O terceiro dos quatros filmes que atuaram juntos, não é bem aceito pela crítica e, se não me falhe a memória, também não fez muito sucesso com o público. Uma pena, pois, temos uma filme que, apesar da fragilidade do roteiro que traz uma trama simples, redondinha, com vários furos e incoerências, é um engraçadíssimo besteirol, que arranca de nós boas gargalhadas do começo ao fim pelo besteirol e piadas apresentadas, e claro, principalmente, pelo show à parte da dupla de humoristas, afiadíssimos tanto nas piadas solos, como no entrosamente perfeito entre eles. Enfim, um clássico oitentista do besteirol, obrigatório para quem curte bobagens descompromissadas e tem o riso frouxo como eu. Cotação / Nota: 8,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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