domingo, 19 de março de 2017

HÁ ALGO DE PODRE NO REINO DA SUÉCIA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

A Jovem Rainha (The Girl King).
Produção finlandesa, alemã, canadense, sueca e francesa de 2015.

Direção: Mika Kaurismäki.

Elenco: Malin Buska, Sarah Gadon, Michael Nyqvist, Lucas Bryant, Laura Birn, Hippolyte Peter Lohmeyer, Patrick Bauchau, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala Elinaldo Barros do Centro Cultural Arte Pajuçara em 19 de março de 2017.

Cotação

Nota: 6,5.

Sinopse: Baseado em fatos, o filme mostra a trajetória da Rainha Cristina da Suécia (Buska), que teve uma educação rígida, como se fosse um homem, para que tivesse culhões ao assumir o trono do país, que ocorreu tão logo completou dezoito anos. De cara, a jovem rainha quebra com o conservadorismo político, com ideias liberais baseada na filosofia de René Descartes (Bauchau), pretendendo dá um fim na absurdamente patética Guerra dos Trinta Anos. Bastante linda, ela é assediada por vários homens, mas, sua paixão é pela condessa Ebba Sparre (Gadon), que balança seu coração logo a primeira vista, e que ela, a promove como sua dama de companhia.

Comentários: Existe algo de podre em qualquer boa monarquia que se preze. Com a sueca não foi diferente, e nesse filme, aclamado em festivais, que chegou aos nossos cinemas a cerca de um mês, mostra isso. Com um recriação de época impecável, o filme tem um roteiro satisfatório, e até consegue prende a nossa atenção e nos envolver durante boa parte de duração. O problema é que após uma hora e quinze minutos, o filme despenca para um dramalhão, bem novela da tarde do SBT, que corta todo encanto que estávamos tendo. E a falta de veracidade de alguns fatos, principalmente, em relação a René Descartes, que morreu de pneumonia - e não envenenado como mostrado no filme- quando tinha 53 anos, mas que é interpretado por um senhor ator bem mais velho, algo que, particularmente como professor de Filosofia, me incomodou demais. Em síntese, um drama histórico curioso e nada mais do que isso.



Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 

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