= Excepcional. / = Muito bom. / = Bom./ = Regular. / = Fraco. / = (Preciso mesmo dizer?).
Produção estadunidense de 2023.
Direção: James Mangold.
Elenco: Harrison Ford, Phoebe Waller-Bridge, Antonio Banderas, Karen Allen, John Rhys-Davies, Shaunette Renée Wilson, Thomas Kretschmann, Toby Jones, Boyd Holbrook, Olivier Richters, Ethann Isidore, Mads Mikkelsen, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 2 do complexo Cinesystem Maceió em 29 de junho de 2023.
Sinopse: Quinto filme da franquia Indiana Jones. Passando por uma fase ruim em sua vida, o arqueólogo Indiana Jones (Ford) está se aposentando como professor universitário. Mas isso não significa que terá descanso, já que sua afilhada (Waller-Bridge) aparece à procura de um treco histórico inventado pelo matemático Arquimedes (Nasser Memarzia), cuja uma das partes está em sua posse. Mas, quem também está querendo o artefato é um cientista nazista (Mikkelsen), o obriga Indy a encarar sua última perigosa aventura.
Comentários: Quando anunciaram que Indiana Jones teria mais um filme, tive um misto de empolgação e ao mesmo tempo com muito receio. Empolgação por desejar que um dos personagens que marcaram a minha infância teria uma segunda chance de se despedir à altura após o desnecessário Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal. Receoso por não temos mais o mago Steven Spielberg na direção, que foi assumida pelo competente James Mangold, e principalmente, devido a atual fase lacro da Disney, que já cagou em outras franquias. Receio que só aumentou com as várias notícias pipocando na mídia que Phoebe Waller-Bridge, conhecidíssima lacradora mas que particularmente não lembro de ter assistido nada com ela, iria assumir a franquia a partir de então, e com alguns, inclusive, afirmando que ela ofuscaria o bom e velho Indy do icônico Harrison Ford. Se a intenção inicial dos realizadores da franquia era essa, podem ter repensado, já que felizmente, isso não rolou aqui, e a personagem, mesmo que chatinha, é mais uma das várias parcerias que o nosso amado herói aventureiro teve no decorrer da franquia.
De cara, somos surpreendidos e presenteados com uma eletrizante sequência inicial, algo costumeiro em todos os filmes da franquia, mas, que aqui ganha um toque a mais pelo uso da tecnologia, rejuvenescendo espantosamente Harrison Ford e Mads Mikelsen. É verdade que nem tudo é perfeito e em alguns rápidos momentos é evidenciado a artificialidade, já que estamos falando de uma técnica ainda nova, logo, que precisa dos seus ajustes. Algo que poderia ter sido evitado se a sequência fosse um pouco menor. Mesmo assim, não tira o brilho da sequência, que diverte e empolga bastante.
Mangold não inventa moda e segue fielmente a cartilha dos filmes anteriores. Aproveita o roteiro satisfatório que tem a sua disposição e entrega uma boa aventura com ritmo frenético, envolvente a ponto de sequer percebemos a sua longa duração de um pouco mais de duas horas e vinte minutos. Para os fãs da franquia, o clima nostálgico prevalece o tempo todo, e com direito a referências e citações aos filmes anteriores. Inclusive, justifica muito bem a ausência de um personagem do filme anterior, o que acaba dando uma chance a Ford de exercer seu lado dramático, mesmo que rapidamente. E Phoebe Waller-Bridge entrega um atuação satisfatória, sem ofuscar Ford e com uma personagem chatinha, que passa longe de ser uma das mais memoráveis da franquia.
Enfim, o novo e último filme não é o encerramento épico e espetacular da franquia (algo que para mim foi feito em Indiana Jones e a Última Cruzada), mas também não é péssimo, já que entrega um final satisfatório ao personagem, melhor. Ver pela última vez nas telonas Harrison Ford como Indiana Jones (assim como dois outros atores do clássico Os Caçadores da Arca Perdida) é motivo suficiente para tirarmos uma grana do bolso e uma tempinho, para irmos conferir no cinema a última aventura do personagem, embalado pela trilha do mestre John Williams. Cotação: / Nota: 7,5.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
Cinéfilo alagoano.
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