= Excepcional. / = Muito bom. / = Bom./ = Regular. / = Fraco. / = (Preciso mesmo dizer?).
Raio Negro - Quarta Temporada (Black Lightning - Season 4).
Produção estadunidense de 2021.
Direção: Salim Akil, Bille Woodruff, Mary Lou Belli, Keesha Sharp e Benny Boom.
Elenco: Cress Williams, China Anne McClain, Nafessa Williams, Christian Adams, Marvin "Krodon" Jones III, Jordan Calloway, Chantal Thuy, James Remar, Laura Kariuki, entre outros.
Blogueiro assistiu on-line (stie Seu Seriado) e no streaming (Netflix) em 02, 03 e 10 de março, e 1º e 03 de julho de 2021.
Sinopse: Última temporada da série baseada nos personagens das HQs da DC Comics, criados por Tony Isabella e Trevor Von Eden. Após os eventos da temporada anterior, Freeland tenta se recuperar dos estragos causados pela ASA e pelos markovianos. Mas, Jefferson Pierce (Cress Williams) sente com a perda de um amigo no ataque, e resolve, mais uma vez, deixar de atuar como o herói Raio Negro. O que ele não esperava é que o velho arqui-inimigo Tobias Whale (Jones III) voltaria com sangue nos olhos, colocando um perverso plano de vingança para ferrar com ele e sua família.
Comentários: Quando finalmente é oficializada como uma série do Arrowverso no mega-crossover Crise nas Infintas Terras, a série mais black power chega a sua última temporada, e infelizmente, sem trazer nenhum personagem de outra série marcando presença. E com os mesmos problemas que fazem, ao menos para mim, que seja a série mais fraca do Arrowverso, mesmo não sendo ruim. O grande problema é o excesso de dramalhão e a ligeira ação contida, evidenciados principalmente nos primeiros seis episódios desta temporada derradeira. Problema que não somem, mas, são consideravelmente melhorados a partir do sétimo episódio (justamente o que dar um tempo na trama central, para servir de piloto para a série do Painkiller, que infeliz e absurdamente não foi aprovada pelos engravatados da CW), e ganha um bom ritmo de ação, o que facilita bastante a maratona, sem cansar.
No geral, a temporada conta com um roteiro satisfatório, que traz uma boa trama, que chega a nos envolver durante boa parte. E o grande acerto fica com a criatividade em contornar a saída da China Anne McClain, sendo substituída muito bem por Laura Kariuki, que merece destaque por manter nos mínimos detalhes o que foi estabelecido na personagem nos quatro anos da atuação da colega. Uma eficiente e criativa volta por cima de um problema real de troca de intérprete, que os colegas roteiristas de Batwoman não conseguiram nesse nível.
Enfim, com acertos e tropeços, Raio Negro se despede bem, deixando no expectador um gostinho de quero mais (e olhe quem está dizendo isso é um cara que não é muito fã da série) e ao mesmo tempo o sentimento de missão cumprida. Sem dúvida, é um marco histórico na telinha, principalmente por tocar, na maioria das vezes, em temáticas atuais de forma natural, sem apelar. Cotação: / Nota: 7,0.
= (Preciso mesmo dizer?).
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