RECORDAR É REVER: HOWARD, O SUPER-HERÓI.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Howard, o Super-Herói (Howard the Duck).

Produção estadunidense de 1986.

Direção: Willard Huyck.

Elenco: Lea Thompson, Jeffrey Jones, Tim Robbins, Ed Gale, Chip Zien (voz), Tim Rose, Steve Sleap, Peter Baird, Mary Wells, Lisa Sturz, Paul Guilfoyle, Tommy Swerdlow, entre outros.

Blogueiro assistiu no extinto cinema São Luiz Maceió, em home vídeo (VHS), na TV aberta (Globo) e on-line (YouTube).

Sinopse: Baseado nos personagens das HQs da Marvel criados por Steve Gerber. A rotina morgadona de Howard (Zien, Gale, Rose, Sleap, Baird, Wells, Sturtz e Jordan Prentice), um pato humanoide, é interrompida drasticamente quando ele é misteriosamente sugado do seu planeta, vindo parar na Terra. Mais perdidão que cego em tiroteio, o pato conta com a ajuda de Beverly (Thompson), uma cantora de uma banda de rock, e de um aloprado jovem cientista (Robbins), amigo da moça.

Comentários: Quem diria que o debute oficial da Marvel nas telonas não seria com Homem-Aranha, Capitão América, Hulk ou algum dos super-heróis do seu primeiro time, mas, com o desconhecido do grande público Howard, o Pato. E o que poderia ser uma estreia em grande estilo com um filme produzido pelo mestre George Lucas, acabou entrando para a história como o filme que Marvel e todos os envolvidos querem esquecer. E não é a toa, já que Howard, o Super-Herói (de George Lucas, como a Globo fazia questão de falar nas chamadas das exibições) é tosco e bizarro até mesmo para os anos 1980. Com um roteiro fraco, repleto de tiradas e piadinhas infames e ridículas, sem graças, boa parte ditas em momentos inoportunos, admito que até gosto dessa tranqueira, que para mim, é típico filme ruim que acaba sendo bom por divertir e provocar inevitáveis gargalhadas por essa ruindade. Valendo muito mais pelo valor histórico/queimação de imagem do debute da Marvel nas telonas, assista por sua conta e risco, e tire suas próprias conclusões. Cotação: / Nota: 6,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.