terça-feira, 14 de julho de 2020

RECORDAR É REVER: 2001: UMA ODISSEIA NO ESPAÇO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

2001: Uma Odisseia no Espaço (2001: A Space Odyssey).
Produção britânica e estadunidense de 1968.

Direção: Stanley Kubrick.

Elenco: Keir Dullea, Gary Lockwood, William Sylvester, Daniel Richter, Leonard Rossiter, Margaret Tyzack, Robert Beatty, Sean Sullivan, Douglas Rain, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo) e no streaming (Telecine Play).

Sinopse: Num futuro não muito distante, um pequeno grupo de astronautas realizam a pioneira viagem ao planeta Jupiter. Mas, o que eles não imaginavam é que a ultra-moderna inteligência artificial HAL 9000 (Rain) iria "surtar" e embaçar toda missão.

Comentários: Independente da minha opinião e da nota que darei, ninguém tira o fato de 2001: Uma Odisseia no Espaço ser uma obra-prima da sétima arte. Não sou crítico, não tenho formação técnica, muito menos sou estudante, mas, um mero cinéfilo do povão, que. como qualquer pessoa, tem seus gostos e também desgostos. Por outro lado, quero dizer que nunca tenha medo de dizer uma opinião contrária a crítica e alguns cinéfilos. Por mais que um filme seja aclamadíssimo, você tem o direito de gostar ou não dele. Nunca se deixe influenciar pela opinião de quem quer seja e não se envergonhe de discordar e ter opinião contrária. E no caso deste filme em particular, não tenha medo de remar contra a maré, já que realmente é um filme que não é para agradar a todo mundo, e portanto, afirmar que esse filme é uma unanimidade com o público, não passa de hipocrisia e medo de ousar de opinar diferente. Particularmente, minhas primeiras experiências com essa obra do saudoso mestre Stanley Kubrick não são das melhores. Achei um filme chato pra caralho, morgadão ao extremo, confuso. Sem falar que, nas várias tentativas iniciais de assisti-lo, simplesmente, apaguei de sono de tão entediado que fiquei. Por isso, reafirmo que não é uma obra de fácil consumo, e aconselho que a assista sem está com sono ou cansado.

Um ponto que, com certeza, torna o filme atrativo, é sua parte técnica impecável, revolucionária, que nos encanta até hoje. A cereja do bolo fica pela inesquecível trilha que nos faz viajar na trama. O ritmo ponto morto que Kubrick dar ao filme, hoje não me incomoda mais, e dar para encarar de boa,desde que sigamos a sugestão de não está com sono ou cansado.O problema, na minha humilde opinião, está justamente na trama, já que, principalmente, na abertura e no final, é um pouco confusa e dar nó no nosso cérebro. É um filme bem cabeça, que nos leva as mais diversas reflexões e interpretações, graças a um indiscutível roteiro inteligente. E na minha humilde opinião, esse excesso de inteligência atrapalha um pouco o expectador médio como este que vos escreve a curtir bastante a obra.

Hoje, na fase adulta, 2001: Uma Odisseia no Espaço deixou de ser para mim a merda chata pra caralho e morgadona que eu achava quando era mais novo. É um filme envolvente, cativante, que encanta. Mas, sinceramente, não está entre os meus favoritos do diretor, mesmo reconhecendo todos os méritos de ser uma das melhores ficções. É apenas minha opinião pessoal que não tira uma vírgula de toda aclamação reconhecidamente merecida que o filme recebe, e que espero, não tire a sua experiência e influencie em nada a sua opinião sobre o filme. Indiscutivelmente, uma obra-prima obrigatória para todo o cinéfilo, cabendo a cada um dele, tirar suas próprias conclusões e opiniões. Cotação / Nota: 7,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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