segunda-feira, 2 de setembro de 2019

DESONESTIDADE E MENTIRAS DENTRO E FORA DAS TELAS.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Nada a Perder 2.
Produção brasileira de 2018.

Direção: Alexandre Avancini.

Elenco: Petrônio Gontijo, Day Mesquita, Beth Goulart, Dalton Vigh, Eduardo Galvão, Cesar Mello, Raphael Viana, Otávio Martins, Paulo Lessa,  entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 5 do complexo Kinoplex Maceió em 02 de setembro de 2019.

Sinopse: Segundo filme baseado na autobiografia homônima do líder religioso Edir Macedo. Cada vez mais perseguido por todos os "malvadões que não são de Deus", o coitadinho, injjustiçado, "profeta quase um messias" Edir Macedo (Gontijo), passa por muitos perrengues, mas, continua determinado, firme e forte na sua missão à frente da sua Igreja Universal do Reino de Deus.

Comentários: Com toda sinceridade do meu coração, não estava nem a pau disposto a participar da picaretagem vergonhosa de forçação de bilheterias não merecida promovida pela galera da Universal, mesmo ganhando o ingresso. E antes mesmo do seu lançamento, minha ex-aluna, que tinha me dado o presente de grego do ingresso da merda do primeiro filme, estava praticamente todo santo dia me bombardeando com convite para ir assistir o novo filme, algo que só acabei aceitando pois vi que minha sincera negação já estava começando a magoá-la. E realmente o filme consegue ir além das minhas expectativas pessimistas, sendo pior do que eu imaginava. Tudo de negativo no filme anterior, é piorado aqui à enésima potência. Impossível acreditar na veracidade desta pseudo-cinebiografia, já que o péssimo roteiro apela para o dramalhão, que faz as novelas mexicanas serem peças de Shakespeare, e um patético risível maniqueísmo. E para isso, abusam exagerada e incansavelmente em colocar Macedo com um pobre coitadinho, perseguido injustamente, um profeta bíblico dos nossos dias, quase um segundo Messias, e no maior cinismo, não apenas distorcem fatos mas os utilizam como um vitimismo absurdamente patético.

Enfim, desonesto e mentiroso fora das telas na forçação de barra dupla da fabricação de uma injustíssima bilheterias que não merece e da autenticação que é verdade esse bilhete mentiroso nas frases no pôster "A história real de Edir" e "Não se pode esconder a verdade", e dentro da telas com um festival de mentiras descarada, uma vergonha alheia em todos os sentidos, que suja a imagem do nosso cinema nacional. Passe longe desta merda, mesmo que ganhe um ingresso ou sua negação ofenda a quem te convidou, algo que, com toda sinceridade e todo respeito e carinho pela minha amiga, eu deveria ter feito, já que teria sido menos doloroso. CotaçãoCoco do CachorrãoNota: 0,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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