Produção brasileira de 2018.
Direção: Maurício Farias.
Elenco: Andrea Beltrão, Marco Ricco, Danton Mello, Caio Horowicz, Danilo Grangheia, Gabriel Braga Nunes, Claudia Missura, Karine Teles, Daniel Boaventura, Fernando Eiras, Felipe Rocha, Otávio Augusto, Stella Miranda, Regina Braga, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 4 do complexo Kinoplex Maceió em 28 de setembro de 2019.
Sinopse: Baseado em fatos da saudosa apresentadora televisiva Hebe Camargo. A trama se passa nos anos 1980, quando Hebe Camargo (Beltrão) apresentava um programa televisivo na Rede Bandeirantes, com todo seu charme, versatilidade e liberdade suficiente para causar problemas com a censura, que levam a embates com o produtor executivo da emissora, Walter Clark (Grangheia). A pressão é grande e Hebe, acaba sendo demitida, e acaba sendo contratada por Silvio Santos (Boaventura), onde tem toda liberdade para tocar seu programa a sua maneira.
Comentários: Indiscutivelmente, mais do que uma talentosa e carismática apresentadora, a saudosa Hebe Camargo era uma mulher à frente do seu tempo, que por diversas vezes, usou o microfone para sem papa nas línguas expor com toda indignação as mazelas do nosso país. Logo não foi surpresa nenhuma para mim quando o trailer e na sinopse praticamente a anunciavam com a rainha da lacração, o que foi um balde de água fria na minha empolgação para assistir essa cinebiografia da saudosa apresentadora. E a lacração, junto com erros e imprecisões históricas grosseiras, acabam sendo o menor dos problemas. O grande problema do filme é a superficialidade em que o roteiro trata a vida (puta que pariu! Limitaram a belíssima amizade entre Hebe, Lolita Rodrigues e a saudosa Nair Bello a uma única cena totalmente esquecível e descartável na trama) e a trajetória profissional da apresentadora, que aqui é focada em curtíssimo período de sua brilhante carreira que a tornou a rainha da televisão brasileira. Até mesmo a lacração prometida não se cumpre, já que também é tratada de forma superficial e insossa, ficando a sensação que só está ali para pagar pedágio a patrulha lacradora.
O filme só não é uma bosta, graças a uma direção competente, uma parte técnica que faz uma excelente reconstituição de época (com direito a usarem as caríssimas joias da saudosa apresentadora), e as atuações de um elenco engajado, com destaque especial para Marco Ricca, e principalmente, Andréa Beltrão, que simplesmente rouba a cena e dar um show, com uma atuação mediúnica com uma riqueza de detalhes impressionante, a ponto de nos fazer recordar da saudosa apresentadora. Mas, nem mesmo o espetáculo de atuação da protagonista tira de nós a sensação de frustração e que um grande ícone da TV brasileira merecia uma cinebiografia à altura. E a música final que intitula esta postagem só aumenta essa sensação. Uma pena! Cotação: / Nota: 5,5.
O filme só não é uma bosta, graças a uma direção competente, uma parte técnica que faz uma excelente reconstituição de época (com direito a usarem as caríssimas joias da saudosa apresentadora), e as atuações de um elenco engajado, com destaque especial para Marco Ricca, e principalmente, Andréa Beltrão, que simplesmente rouba a cena e dar um show, com uma atuação mediúnica com uma riqueza de detalhes impressionante, a ponto de nos fazer recordar da saudosa apresentadora. Mas, nem mesmo o espetáculo de atuação da protagonista tira de nós a sensação de frustração e que um grande ícone da TV brasileira merecia uma cinebiografia à altura. E a música final que intitula esta postagem só aumenta essa sensação. Uma pena! Cotação: / Nota: 5,5.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
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