domingo, 21 de julho de 2019

MAJESTOSAMENTE REALISTA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

O Rei Leão (The Lion King).
Produção estadunidense de 2019.

Direção: Jon Favreau.

Elenco: Donald Glover, Seth Rogen, Chiwetel Ejiofor, Alfre Woodard, Billy Eichner, John Kani, John Oliver, Florence Kasumba, Erick André, Keegan-Michael Key, Beyoncé Knowles-Carter, James Earl Jones, JD McCrary, Shahadi Wright Joseph, Penny Johnson Jerald, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 2 do complexo Cinesystem Maceió em 21 de julho de 2019.

Sinopse: Remake de O Rei Leão de 1994. A trama traz a trajetória de Simba (Glover), herdeiro do trono do Rei Mufasa (Jones), que quando criança (McCrary) sofre uma tragédia arquitetada pelo seu tio traíra, o ganancioso Scar (Ejiofor), e acaba se mandando do reino. Anos depois, já adulto, estando de boa com seus amigos Timão (Eichner) e Pumba (Rogen), ao saber do reinado de terror do seu tio, Simba resolve voltar para reivindicar o trono.

Comentários: A modinha da Disney em refilmar em live-action seus clássicos animados chega ao seu maior desafio. Afinal, o clássico noventista O Rei Leão, além de ser uma verdadeira obra-prima, ainda conta com uma legião de fãs apaixonadíssimos e com a memória afetiva à flor da pele. Coube ao competente Jon Favreau, diretor dos dois primeiros Homem de Ferro e que já tinha mostrado serviço na modinha com o ótimo Mogli - O Menino Lobo de 2016 a delicadíssima missão, fazendo não um live-action, mas, uma impecável animação com computação gráfica, que impressiona pelo realismo.

Em relação ao roteiro, a nova versão simplesmente copia trecho a trecho o original, trazendo novidades apenas sutis, repetindo a trama simples, redondinha, mas, muito cativante e envolvente. Mas, a falta de novidade não chega ser um defeito, e na verdade, é  totalmente ignorável, algo acertado, já que mexer com uma trama tão acertada e que mexe com a memória afetiva de milhões de pessoas, é um risco que não vale a pena correr. Algo que Favreau tira isso de letra, tem seu melhor trabalho como diretor, conduzindo com maestria e um claríssimo respeito e carinho pela obra original, nos presenteando com um filmaço impecável, tocante e que mexe com todas as nossas emoções, repetindo o feito de já nascer uma obra-prima. A modinha das adaptações com o novo O Rei Leão chega ao seu ápice com um filme tão bom excepcional quanto o original, só levando uma microscópica desvantagem em relação a este. Imperdível! Cotação / Nota: 9,8.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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