quarta-feira, 31 de julho de 2019

ENFIM, ASSISTIDOS!

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Wall Street - Poder e Cobiça (Wall Street).
Produção estadunidense de 1987.

Direção: Oliver Stone.

Elenco: Michael Douglas, Charlie Sheen, Daryl Hannah, Martin Sheen, Hal Holbrook, Sean Young, John McGinley, Saul Rubinek, Sylvia Miles, James Spader, Franklin Cover, James Karen, Josh Mostel, Millie Perkins, Terence Stamp, Oliver Stone (não creditado), entre outros.

Blogueiro assistiu online (Telecine Play) em 29 de julho de 2019.

Sinopse: Bud Fox (Charlie Sheen) é um jovem ambicioso corretor da bolsa de valores, que consegue realizar seu sonho de ter como cliente o magnata dos negócios Gordon Gekko (Douglas). Bud passa aceitar e colocar em prática os conselhos de Gordon, afundando na podridão das falcatruas do mundo dos negócios.

Wall Street - O Dinheiro Nunca Dorme (Wall Street: Money Never Sleps).
Produção estadunidense de 2010.

Direção: Oliver Stone.

Elenco: Michael Douglas, Shia LaBeouf, Josh Brolin, Carey Mulligan, Eli Wallach, Susan Sarandon, Frank Langella, Austin Pendleton, Sylvia Miles, John Bedford Llyod, Vanessa Ferlito, John Buffalo Mailer, Jason Clarke,  Oliver Stone (não creditado), Charlie Sheen, entre outros.

Blogueiro assistiu online (Telecine Play) em 31 de julho de 2019.

Sinopse: Oito anos após sair do xilindró, Gordon Gekko (Douglas) escreveu um livro sobre o mercado financeiro e sobrevive fazendo palestras aqui e acolá. Sua filha (Mulligan) não quer saber de papo com ela, e está noiva de Jake Moore (LaBeouf), um operador da bolsa de valores, que admira Gordon e se aproxima dele, sem que ela soubesse. E a relação entre genro e sogrão é estreitada quando Jake passa a trabalhar para Bretton James (Brolin), justamente o cara responsável por cabuetar e mandar Gordon para o xilindró.

Comentários: Como sempre digo, todo cinéfilo tem no mínimo uma meia dúzia de filmes lançado há muito tempo que por diversos motivos ainda não assistiu. No começo desta semana foi a vez de finalmente assistir o clássico oitentista Wall Street - Poder e Cobiça, filme do mestre Oliver Stone que garantiu a Michael Douglas o seu único Oscar como ator, graças a sua estupenda atuação. O grande problema do filme é tocar num assunto onde a grande maioria de nós totalmente ignoramos, o que tornando o filme chatinho e desinteressante. Mas, em compensação, a ótima atuação de Dougla, a direção competente de Stone que conduz muito bem a trama envolvente graças ao bom roteiro, e a presença de Charile Sheen, nos tempos que ainda tentava se firmar como ator sério, acaba tornando o filme interessante e curioso. Cotação / Nota6,0.

Vinte e três anos depois, o filme ganha uma continuação tardia e totalmente desnecessária. Em Wall Street - O Dinheiro Nunca Dorme, sai Charlie Sheen (que faz uma divertidíssima ponta, sa) e entra o bostinha do Shia LaBeouf como o novo pupilo do picareta Gordon Gekko, a frente de um elenco estrelar, mais uma vez, sob a batuta do mestre Stone. O mais impressionante é que mesmo sendo uma super produção lançada nos cinemas, com um elenco estrelar e Stone debutando na primeira e até agora única continuação da sua carreira, o filme lembra aquelas continuações desnecessárias, sem o elenco original, lançadas diretamente em home vídeo. A inegável competência de Stone na batuta, e as atuações do elenco, com destaque especial para as roubadas de cenas de Frank Langella e Josh Brolin, assim como LaBeouf não comprometer e até convencer. O grande problema é o péssimo roteiro, que se por um lado até é eficiente em dialogar com a maioria do público leigo no funcionamento do mercado econômico, por outro traz uma trama péssima, insossa. O resultado é um filminho tão merda (que só não leva um zero redondinho pela minúscula ponta do figuraça Sheen) que ao término me deixou perplexo e muito puto por ter perdido um pouco mais de duas horas da minha vida. Tempo é muito mais valioso que dinheiro e infelizmente não volta, para ser perdido com uma porcaria como esta. CotaçãoCoco do Cachorrão / Nota: 0,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.



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