segunda-feira, 8 de abril de 2019

RECORDAR É REVER: DRAGÕES EM DOSE DUPLA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Dragões em Dose Dupla (Seong Long Hui - Título original / Twin Dragons - Título internacional).
Produção honconguesa de 1992.

Direção: Tsui Hark e Ringo Lam.

Elenco: Jackie Chan, Maggie Cheung, Teddy Robin, Nina Li Chi, Kirk Wong, Wong Lung Wai, Alfred Cheung, Dennis Chan, Tsui Hark, Ringo Lam, John Woo, entre outros.

Blogueiro assistiu em home vídeo (DVD).

Cotação

Nota: 8,0.

Sinopse: Ao nascerem gêmeos são separados devido a um imprevisto que rolou no hospital em Hong Kong. O que ficou com os pais (James Wong e Sylvia Chang), John Ma (Jackie Chan) foi criado nos Estados Unidos, tornando-se um respeitado maestro, o outro, Boomer (Jackie Chan) foi criado em Hong Kong, e tornou-se um mecânico que sempre se mete em alguma roubada que o amigo Tyson (Robin) o coloca. O caminho dos dois se cruzam vinte e oito anos depois da separação, quando John vai fazer um concerto em Hong Kong, e os dois acabam se envolvendo numa confusão atrás da outra.

Comentários: Ontem o astro chinês Jackie Chan completou idade nova, e como já estava planejado, ele é o nosso Action Astro do Mês. E começamos nossa maratona de postagens comentando os filmes estrelados por ele, com esta produção da sua terra natal, que além de trazer o fato dele contracenar com ele, se dividindo e mando muito bem em dois papéis, é dirigido por Tsui Hark e Ringo Lam, simplesmente dois dos maiores diretores chineses (que anos depois foram importados para Hollywood por Jean-Claude Van Damme), e que conta também com pequenas pontas de celebridades chinesas, incluindo o também mestre genial John Woo, que aparece como um padre na cena final do filme.  E com tanto encontros históricos, Dragões em Dose Dupla só não é um filme memorável justamente por causa do seu roteiro regular, recheado de furos, incoerências, conveniências, numa trama boboca, que lembra bastante as dos filmes dos saudosos Os Trapalhões. O bom humor, com piadas engraçadas na maioria das vezes, e as sequências de ação, principalmente, a porradaria que rola no clímax, acabam salvando o filme, tornando-o acima da média das produções estreladas pelo astro chinês. Portanto, vale a conferida.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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