quarta-feira, 17 de abril de 2019

RECORDAR É REVER: CITY HUNTER - O CAÇADOR DE ENCRENCAS.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

City Hunter - O Caçador de Encrencas (Sing si ip yan - título original / City Hunter - título internacional).
Produção nipo-honconguesa de 1993.

Direção: Jing Wong.

Elenco: Jackie Chan, Richard Norton, Gary Daniels, Joey Wang, Kumiko Goto, Chingmy Yau, Carol Wan, Leon Lai, Lap-Man Sinn, Ken Lo, Eric Kot, Jan Lam, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (SBT) e online (YouTube).

Cotação

Nota: 7,0.

Sinopse: Baseado no mangá homônimo. City Hunter (Chan) é um detetive particular, metido à fodão e mulherengo, que é contratado por um magnata das comunicações (Kenzo Ogiwara), para encontrar sua filha (Goto). Mal começa a investigação, e Hunter tem um desentendimento com sua assistente, Carrie (Wang), que magoadinha, embarca num cruzeiro, o que faz ele ir atrás dela, entrando clandestino no navio. O que Hunter não esperava era que iria ter que encarar um grupo de bandidos, liderados pelo frio MacDonald (Norton), que tomou conta do navio para roubar os mais endinheirados. 

Comentários: Jackie Chan ainda não tem uma adaptação de quadrinhos na sua extensa filmografia, mas, tem a seu favor a adaptação de um mangá. E como não o li, realmente, não sei se o mesmo tem o exageradíssimo tom cômico besteirol infantilizado de desenho animado, imbecilizado e satírico que é apresentado no filme, o fato é que este acaba atrapalhando demais a qualidade. O mais agravante é que as piadas são totalmente sem graça (até o que deveria ser o ponto alto, a paródia com o game Street Fighter, provoca bocejos ao invés de risadas), ferrando com a trama batidona mas sempre interessante, que poderia render um filmaço. Mas, mesmo com o roteiro e o tom assumido prejudicando City Hunter de ser um filme infinitamente melhor, o ritmo de ação frenético que rende boas sequências, as curiosas presenças de Richard Norton e Gary Daniels, dois astros de filmes de ação classe C da época, e, principalmente, o carisma de Chan, salvam o filme de ser um desastre, e o resultado final deste clássico da saudosa sessão vespertina do SBT, Cinema em Casa, é um filme divertidinho e legalzinho do astro chinês.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.



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