terça-feira, 20 de novembro de 2018

DESRESPEITÁVEL PÚBLICO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

O Grande Circo Místico.
Produção brasileira, portuguesa e francesa de 2018.

Direção: Carlos Diegues.

Elenco: Jesuíta Barbosa, Mariana Ximenes, Antonio Fagundes, Bruna Linzmeyer, Juliano Cazarré, David Ogrodnik, Catherine Mouchet, Vincent Cassel, Luiza Mariani, Rafael Lozano, Marina Provenzzano, Marcos Frota, Flora Diegues, Amanda e Louise Brito, Tiago Delfino, João Santos Silva, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 5 do complexo Kinoplex Maceió em 20 de novembro de 2018.

CotaçãoCoco do Cachorrão

Nota: 0,5.

Sinopse: Adaptação de um espetáculo teatral inspirado no poema A Túnica Inconsútil do poeta alagoano Jorge de Lima. A trama se passa de 1910 até os dias de hoje, e acompanha cinco gerações de uma tradicional família circense do Grande Circo Knieps, mostrando os dramas pessoais do clã familiar.

Comentários: Depois de anos de dedicação do diretor alagoano Carlos Diegues em realizar este filme, seguidos de vários adiamentos de lançamentos, finalmente, o filme chega para o grande publico, e cheio de moral por ser o indicado pelo Ministério da Cultural a ser nosso representante no Oscar. Somado ao fato que o nosso cinema tem obras memoráveis que mostram os bastidores de um circo como Os Saltimbancos Trapalhões, e principalmente, O Palhaço, minha ansiedade pelo filme estava bem alta. Uma pena que a empolgação acabou dando lugar a frustração, já que O Grande Circo Místico...é um filme melancólico, melodramaticamente trágico, com um roteiro que traz uma trama superficial e rápida a ponto de não nos envolvermos com os personagens, e apelando para nudezes desnecessárias e bizarrices doentias como estupro e incestos, que fazem o filme parecer sido inspirado numa peça de Nelson Rodrigues. Nem mesmo as boas atuações de um elenco competente e um eficiente parte cenográfica e de figurinos que reconstrói muito bem cada época em que o filme se passa, são suficientes para salvar o infeliz resultado final: um péssimo filme que chega a ser um desrespeito ao respeitável público e principalmente, as diversas famílias circenses. E mais uma vez, nosso país, através da tal comissão do Ministério da Cultura indica um filminho vexatório com chance nenhuma de concorrer ao Oscar.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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