sábado, 3 de setembro de 2016

MAIS UM DESNECESSÁRIO REMAKE.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.  

Arthur, O Milionário Irresistível (Arthur).
Produção estadunidense de 2011.

Direção: Jason Winer.

Elenco: Russell Brand, Helen Mirren, Jennifer Garner, Greta Gerwig, Nick Nolte, Luis Guzman, Geraldine James, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (SBT) em 02 de setembro de 2016.

Cotação

Nota: 3,0.  

Sinopse: Refilmagem de Arthur, O Milionário Sedutor de 1981. Arthur Bach (Brand) é um filhinho de papai irresponsável, imbecil, que vive torrando a grana da família em bebedeiras, asneiras. O cara é tão crianção que tem uma babá, Hobson (Mirren), que cuida dele, mesmo ele já sendo uma marmanjão adulto. Cansada das merdas que ele apronta, sua mãe (James), lhe obriga a noivar e casar com Susan Johnson (Garner), uma mulher responsável, de negócio, endinheirada, mas, nem tanto quanto ele. O problema é que o cara não quer ninguém para colocá-lo nos eixos, muito menos se amarrar com ela. Para complicar ainda mais, um belo dia, ele conhece e se apaixona por Naomi (Gerwig), uma pobretona que sobrevive como guia de turismo clandestina.

Comentários: Não lembro quase nada do filme original que assistir algumas vezes na própria telinha do SBT, na extinta sessão vespertina Cinema "Retalhadíssimo" em Casa. Um bom indício que é um filme esquecível, portanto, sem necessidade nenhuma de refilmagem. Mas, alguma anta em Hollywood achou que poderia render um bom caldo o que provavelmente não rolou, já que o filme foi lançado diretamente na telinha. E para ser sincero, é uma daqueles casos de filmes que sequer deveriam existir. Não posso falar das atuações, pois, assistir na TV aberta, logo, na versão dublada, mas, duvido que tenha saído algo que preste, principalmente, do protagonista, um personagem que de tão abestalhado e cuzão causa antipatia a ponto de nos irritarmos e não nos importamos com ele. O roteiro é o básico do básicos de uma comédia romântica, mas, tudo sem sal, não funcionando nem como romance, muito menos como comédia pois é muito sem graça, com alguns furos patéticos e a própria concepção surreal e ridícula do personagem central, afinal, por mais que seja um cuzão mimadíssimo, impossível que alguém seja tão abestalhado. O resultado é pior do que esperado, uma merda gigantesca, uma total perda de tempo, que desperdiça dois grandes atores com Helen Mirren e Nick Nolte num filme até mais esquecível que o original que parece ser divertido, tanto que ganhou uma continuação e contava com o impagável e saudoso Dudley Moore (19/04/1935 - 27/03/2002). Uma pena que o SBT continue usando seus pouquíssimos espaços de filmes, para exibir merdas como essa.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 

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