domingo, 18 de setembro de 2016

ASSASSINADO POR UM ROTEIRO RUIM.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.  

Mate-me Por Favor.
Produção brasileira e argentina de 2014.

Direção: Anita Rocha da Silveira.

Elenco: Valentina Herszage, Dora Freind, Julia Roliz, Mariana Oliveira, Bernardo Marinho, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala Elinaldo Barros do Centro Cultural Arte Pajuçara em 18 de setembro de 2016.

Cotação

Nota: 2,0.  

Sinopse: Bia (Herszage) é uma adolescente de quinze anos que mora com o irmão (Marinho), na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Como se não bastasse os problemas típicos da idade para tirar o sono dela, há um serial killer que está tocando o terror no bairro, mandando muita gente para a terra do pé-junto. o que a deixa e suas amigas griladas.

Comentários: Paralelamente as comédias abestalhadas lançadas ao monte com a única intenção de faturar, os filmes autorais que trafega por diversos gêneros, cuja a grande maioria só chega aos cinemas depois de um tempão circulando por festivais pelo mundo, também estão movimentando a fase atual do nosso cinema nacional. Em seu filme de estreia em longas, a diretora Anita Rocha da Silveira vai muito além do aparentemente suspense e faz uma interessante crítica da realidade da maioria dos jovens, tendo como a cereja do bolo da criatividade o fato de nenhum adulto dá as caras no filme. Problema é que toda boa intenção é assassinada por um roteiro ruim, que retrata de forma fidelíssima o pior tipo de aborrescente que existe - o fútil da classe média -, reproduzindo todo tipo de diálogos irritantes, abestalhados e ligeiramente safadinhos (perdi as contas das vezes que o verbo "enfiar" foi dito pelas meninas), assim como o fogo sexual típico da idade (perdi as contas também do número de "pegas" que a protagonista deu no banheiro da escola), mas,  se esquecendo totalmente de contar uma história que preste. O elenco totalmente desconhecido é um dos poucos pontos positivos que se salva, apesar de não sabemos se estão atuando ou se realmente são aborrescentes fúteis e abestalhados na vida real. Bajuladíssimo pela crítica, aplaudido e premiado em festivais, para este blogueiro de preferências bem simples e populares, trata-se de uma excelente ideia jogada totalmente no lixo, resultando num filminho chato e entediante pra caralho, arrastado, morgadinho, que em alguns momentos nos deixa a sensação que o título é na verdade um pedido de socorro de nós espectadores para que acaba o nosso sofrimento. Totalmente decepcionante e esquecível, assista apenas para tirar suas próprias conclusões, afinal, gosto e opinião todo mundo tem bem diversificados. 

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 


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