= Excepcional. / = Muito bom. / = Bom./ = Regular. / = Fraco. / = Preciso mesmo dizer?.
Produção franco-brasileira de 2016.
Direção: Kleber Mendonça Filho.
Elenco: Sonia Braga, Maeve Jinkings, Irandhir Santos, Humberto Carrão, Zoraide Coleto, Fernando Teixeira entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 4 do Complexo Kinoplex Maceió em 07 de setembro de 2016.
Cotação:
Nota: 8,0.
Sinopse: A jornalista aposentada Clara (Braga) vive de boa num apartamento no condomínio Aquarius, no bairro recifense de Boa Viagem, onde passou toda sua vida com seu falecido marido e criou seus três filhos. Mas, uma construtora pretende construir um novo empreendimento no local e já comprou todos os apartamentos do local, menos o de Clara que reluta e, mesmo diante de tanta pressão, pretende não desistir do imóvel que lhe traz tanta lembranças.
Antes de mais nada, vale a pena esclarecer: Aquarius não se trata de um filme político. Porém, com tanto barulho por nada que tá rolando, com certeza, defensores ou opositores, irão achar que é, que a luta de Clara, inicialmente, contra um câncer e depois contra a construtora, é uma metáfora e blá, blá, blá... Sinceramente, não vi nada disso, e para não dizer que não tem cutucada, apenas uma rápida num diálogo entre Clara e um jornalista, velho amiga, quase despercebível, lá pelas duas horas de projeção. Como nosso blog é estritamente sobre entretenimento, então vale deixar o recado pretendem ir ou boicotarem o filme por esse motivo, estão equivocados. Elogiado mundo à fora pela crítica (o que para mim não quer dizer nada, pois, nem sempre as opiniões destes especialistas combinam com a de um simples cinéfilo com gostos bastante populares e passando longe de ser intelectualizados), o filme é uma produção brasileira e francesa muito bem realizada, que conta com uma excelente roteiro, bem elaborado, que ganha força com a brilhante atuação de Sonia Braga (para mim, a melhor de sua carreira), que nos cativa e envolve de tal maneira que não percebemos que filme dura absurdamente cerca de duas horas e vinte minutos. Não chega ser essa obra-prima toda que a crítica vem rasgando o verbo, mas, é um drama envolvente, cativante, emocionante, que merece ser descoberto. Ignore todo auê que tá rolando fora das telas, se dispa de todo preconceito e opinião formada, pois vale a pena embarca nesse que, disparado, é o melhor (para mim, até agora, o único) filme do diretor.
Cinéfilo alagoano.
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