sexta-feira, 16 de setembro de 2016

DE PIONEIRO A ULTRAPASSADO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.  

Bruxa de Blair (Blair Witch).
Produção estadunidense de 2016.

Direção: Adam Wingard.

Elenco: Brandon Scott, Callie Hernandez, Valorie Curry, James Allen McCune, Corbin Reid, Wes Robinson, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 2 do complexo Kinoplex Maceió em 16 de setembro de 2016.

Cotação

Nota: 5,5.  

Sinopse: Dezesseis anos após a irmã (Heather Dohanue, no filme original) ter desaparecido na lendária macabra floresta, o jovem James (McCune) encontra um vídeo no YouTube, que pode ser dela antes do misterioso chá de sumiço, e inventa de procurá-la, se embrenhando no local, junto com um pequeno grupos de amigos, todos armados até os dentes com... potentes câmeras de última geração para registrar toda empreitada. Obviamente, o inesperado sobrenatural acaba acontecendo e o grupo se mete numa merda mortal.

Comentários: Em 1999, A Bruxa de Blair renovou e deu um novo gás ao gênero do terror. Apesar de não ser o primeiro filme no formato found footage, o filme foi responsável pelo ponta-pé inicial na modinha explorada a exaustão. Realmente, trata-se de um filme criativo, inovador na época, e que até hoje figura na lista dos melhores filmes desse formato no gênero, que, aliás, não quer dizer grande coisa. Ganhou uma continuação no formato convencional do filme, totalmente esquecível e ignorada não somente pelo público mas também pelos produtores que agora lançam esse novo filme como uma continuação direta do original, retomando o formato original. Diga-se de passagem uma continuação bastante tardia, desnecessária e datada já que, como foi dito, o formato já foi explorado a exaustão. Mas, temos o novo filme que conta com um costumeiro roteiro raso, com alguns sustinhos e nada demais. Apanha do original, mas,consegue ser melhorzinho que o segundo filme e também que a maioria dos filmes no formato que, já deu o que tinha que dá. E não falo apenas por não gostar desse tipo de filmes, mas, por ver as pessoas que estavam na mesma sessão que a maioria saírem xingando o filme com afirmações do tipo "Que bosta!" "Gastei meu dinheiro e tempo vendo essa merda!", "Já era o tempo que filmes de terror prestava!", "Seria melhor ter comprado uma caixa de latão!" e até a clássica frase do seriado Chaves: "Seria melhor ter ido assistir o filme do Pelé!", dita por um gaiato. Não achei tão ruim assim, mas, como já foi pioneiro, que tal ser o desfecho da modinha que não está mais agradando?

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 


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