domingo, 4 de setembro de 2016

INDO ALÉM DA CONTA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.  

Star Trek: Sem Fronteiras (Star Trek Beyond).
Produção estadunidense de 2016.

Direção: Justin Lin.

Elenco: Chris Pine, Zachary Quinto, Simon Pegg, Karl Urban, Zoe Saldana, Anton Yelchin, John Cho, Sofia Boutella, Idris Elba, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 5 do complexo Kinoplex Maceió em 03 de setembro de 2016.

Cotação

Nota: 7,5.  

Sinopse: No terceiro ano de missão, a tripulação da Enterprise, comandada pelo Capitão Kirk (Pine) vai prestar socorro a tripulação de uma nave que está em apuros na órbita de um planeta desconhecido pela Frota Estrelar. Só que ao chegar lá, descobrem que tudo não passava de uma emboscada para atacá-los, orquestrado pelo anti-Frota Estrelar Krall (Elba), que quer um artefato que se encontra na nave, para usá-lo para fins obscuros. Com a nave destruída e boa parte da tripulação aprisionada, Kirk junto com os membros que escaparam e contando com a ajuda de Jaylah (Boutella), vão lutar contra o tempo para salvar o restante da tripulação e embasar o plano do vilão fodão.

Comentários: Sou um entusiasta da nova franquia Star Trek, feita sob medida para conquistar novos fãs, que curtem um ficção mais elétrica, com muita ação e pouco blá, blá, blá, e de quebra, ainda agradar os fãs tradicionais (trekkies) da cultuadíssima franquia. J.J. Abrams cumpriu muito bem nos dois primeiros filmes e, como foi tratar logo de colocar outra batata quente nas mãos, a nova trilogia Star Wars, foi para a produção e passou a bola para o diretor do terceiro ao sétimo filme da franquia Velozes & Furiosos. Por todos esses motivos, o terceiro filme dessa nova fase era um dos mais aguardados do ano por este blogueiro mas, confesso que desanimei um pouquinho ao ver um trailer que trazia o ícone Capitão Kirk fazendo umas piruetas de moto a la Vin Diesel em Triplo X. Ainda bem que as minha cisma com a tal cena da moto era bobinha e até que a sequência me convenceu. Porém, o filme traz um probleminha na dosagem. É bem verdade que Justin Li segurou muito bem a batata quente e dirigiu um pouco burocraticamente, só dando continuidade no que foi implantado por Abrams, sem tirar, nem acrescentar nada. O ritmo frenético dos dois filmes anteriores é mais acelerado e aí é que reside o problema do filme, pois o resultado é um filme de ficção divertido, com um roteiro satisfatório (o mais fraquinho dessa nova fase), mas, que acaba deixando uma sensação que esqueceram de o estruturar um pouquinho melhor. Além disso, o filme traz o tradicional toque de Star Wars dos outros dois filmes, mas agora com uma pitada de Guardiões de Galáxia, algo no mínimo curioso e preocupante pois, de inspiradora a franquia tá sendo inspirada e tentando pegar carona em sucessos atuais. Mas, enfim, fora isso, temos um ficção descerebrada, que cumpre sua missão de divertir sem exigir nada de nós, com efeitos especiais bacanas, que merece que gastemos o nosso tempo e dinheiro para conferir. E por ser descerebrado acaba sendo um pouquinho frustrante para uma franquia pautada pela originalidade e por ser, digamos, a mais cabeça do gênero. 

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.  



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