= Excepcional. / = Muito bom. / = Bom./ = Regular. / = Fraco. / = (Preciso mesmo dizer?).
Produção estadunidense e chinesa de 2022.
Direção: Joseph Kosinski.
Elenco: Tom Cruise, Jennifer Connelly, Miles Teller, Jon Hamm, Glen Powell, Ed Harris, Val Kilmer, Monica Barbaro, Lewis Pullman, Jay Ellis, Danny Ramirez, Charles Parnell, Bashir Salahuddin, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 2 do complexo Cinesystem Maceió em 21 de maio de 2022.
Sinopse: Continuação de Top Gun - Ases Indomáveis. Escolhido a dedo pelo amigo almirante Tom "Iceman" Kazansky (Kilmer), o capitão Peter "Maverick" Mitchell (Cruise) volta ao Top Gun para treinar os melhores pilotos da Marinha estadunidense para uma missão complicadíssima nunca feita antes. Entre os jovens pilotos, está Bradley "Rooster" Bradshaw (Teller), filho do seu falecido amigo Goose (Anthony Edwards no filme original).
Comentários: "Para quê?" Era o que sempre me perguntava quando desde o finalzinho dos anos 1990 e início dos 2000 se falava numa sequência do clássico oitentista Top Gun, que também seria dirigida pelo saudoso Tony Scott. O tempo passou e mesmo com a partida do saudoso diretor, o astro Tom Cruise continuou sua saga para levar às telonas a sua volta ao personagem responsável pelo seu estouro. Enfim, depois de vários adiamentos devido a pandemia e trinta e seis anos do original, finalmente, a sequência está chegando às telonas, dando uma resposta espetacular a minha pergunta. Isso porque Top Gun: Maverick é um verdadeiro tributo a obra original, que nos emociona já nos primeiros segundos de exibição, quando a logo do estúdio ainda está começando aparecer até o início dos créditos finais.
O roteiro é praticamente o mesmo do original, com direito até manter alguns defeitos. Mas, assim como o original, defeitos esses que são superados por um filmão divertidíssimo e empolgante do começo ao fim, prendendo a nossa atenção por mais de duas horas, sem nos fazer perceber um só segundo dessa longa duração. O carisma do elenco liderado pelo veterano Cruise, que até se aventurou em pilotar realmente um caça em algumas sequências é apenas a ponta do iceberg, deste filme que conta também com uma parte técnica impecável e um trilha que mescla algumas músicas do original (curiosamente, a inesquecível Take My Breath Away ficou de fora) com novas canções.
A cereja do bolo fica com o emocionante reencontro de Cruise com o parça do filme original, Val Kilmer, que vem passando por sérios problemas de saúde. O astro fez questão da presença do amigo no filme, e mesmo que seja uma pequena, além de ser relevante para a trama, é muito marcante e emocionante. Com certeza, quem está por dentro do que está rolando com Kilmer e for emotivo, com certeza, vai derramar umas lágrimas com reencontro após trinta e seis anos dos amigos e rivais Maverick e Iceman.
Não é a toa que Tom Cruise, que também é um dos produtores tretou tanto com o estúdio e bateu o pé para que o filme fosse lançado nos cinemas. De fato, Top Gun: Maverick é um espetacular e eletrizante filme-tributo, que obrigatoriamente precisa ser conferido nos cinemas, de preferência, na sala com a maior tela e o som mais bem equipado. Claramente feito com todo carinho e respeito pela obra original, conseguindo a proeza de ser tão bom quanto. Como fã do clássico oitentista, só tenho que deixar aqui o meu muito obrigado a Tom Cruise, por me presentear (justamente no dia que nosso blog completam doze anos) com a oportunidade única de ter a experiência numa sala de cinema que eu não tive com o original. Cotação: / Nota: 9,5.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
Cinéfilo alagoano.
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