domingo, 30 de maio de 2021

MAIS RÁPIDO QUE UM DRIBLE.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

O Divino Baggio (Il Divin Codino).
Produção italiana de 2021.

Direção: Letizia Lamartire.

Elenco: Andrea Arcangeli, Valentina Bellè, Andrea Pennacchi, Antonio Zavatteri, Anna Ferruzzo, Riccardo Goretti, Thomas Trabacchi, Marc Clotet, Martufello, entre outros.

Blogueiro assistiu no streaming (Netflix) em 30 de maio de 2021.

Sinopse
: Baseado em fatos da vida do jogador italiano Roberto Baggio. O filme mostra os desafios que Baggio (Arcangeli) desde os dezessete anos quando é vendido para uma grande time italiano até sua participação na Copa do Mundo de 1994, onde um pênalti mal cobrado na fina contra o Brasil, acaba sendo uma grande baque em sua carreira.

Comentários: Das duas copas do mundo de futebol que acompanhei e vi a nossa seleção canarinho terminando campeã, tenho uma carinho especial a mais pela de 1994. Foi a primeira, depois do trauma infantil que tive com a de 1982, q que acompanhei por completo, no alto da minha adolescência, onde nos reunimos para assistir ao show protagonizado por Romário, Bebeto e companhia, tanto para torcer, como também para tentar se dar bem com as minas. E o melhor: na telinha da emissora aberta da nossa escolha, já que naquele mundial, não tinha o monopólio e por isso, todas as grandes redes transmitiam os jogos. Lembro o quanto vibrei e soltei vários "Toma filho da puta!", quando o italiano Roberto Baggio perdeu aquele pênalti, que nos deu o tão esperado tetra. E quando souber que a Netflix lançaria uma cinebiografia dele, suspeitei que, finalmente, teria dó dele. e até com peso na consciência da minha comemoração em cima da tristeza dele. Mas, isso não aconteceu.

O grande problema de O Divino Baggio não é nem sua curta duração. Acredito que mesmo com uma hora e vinte minutos de duração, daria sim para fazer um bom resumo da vida e carreira cara. Infelizmente, os roteiristas não conseguiram, e entregam uma trama bem superficial, onde não conseguimos desenvolver a empatia necessária pela história do cinebiografia. Diante desse tropeço, o resultado até surpreende, já que conseguem entregar um bom filme, que empolga e emociona em alguns momentos, graças principalmente a direção e o elenco competentes, somado a uma impecável reconstituição de alguns jogos do craque italiano (a sequência da final é o ápice da riqueza da reconstituição). Enfim, uma boa cinebiografia, com uma eficiente mensagem de superação, que vale a pena ser conferida não apenas pelos amantes do futebol. 
CotaçãoNota: 7,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

Nenhum comentário:

Postar um comentário