sexta-feira, 28 de maio de 2021

A TRISTE DESPEDIDA DO JECA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

O Jeca e a Égua Milagrosa.
Produção brasileira de 1980.

Direção: Pio Zamuner e Amácio Mazzaropi.

Elenco: Mazzaropi, Turíbio Ruiz, André Luiz de Toledo, Vítor Branco, José Velloni, Pirolito, Gilda Valença, Geny Prado, Guiomar Pimenta, Márcia Deffonte, Marly Franco Monteiro, Paulo Pinheiro, entre outros.

Blogueiro assistiu on-line (Facebook) em 26 de maio de 2021.

Sinopse
: Numa pequena cidade do interior, dois coronéis (Ruiz e Pinheiro), que também são líderes de terreiro de religiões de matriz africana, disputam acirradamente a eleição para prefeito, sendo que um deles, é proprietário de uma égua tida como milagrosa. Nesse clima tenso, o pacato viúvo Raimundo (Mazzaropi) acaba se metendo numa encrenca atrás da outra.

Comentários
: Trigésimo segundo filme do saudoso Mazzaropi, O Jeca e a Égua Milagrosa, acabou entrando para a história como o último feito pelo saudoso humorista e empresário, que viria a falecer no ano seguinte. Um triste e melancólico fim para aquele que, sem sombra de dúvida, é um dos maiores campeões de bilheterias do nosso Cinema Nacional, num filme tão ruim. É bem verdade que algumas piadas são engraçadas (boa parte delas circulam na Internet em trechos do filme), e a crítica que faz a respeito da mistura de religião e política é bem eficaz e bastante atual. Porém, o péssimo roteiro, que traz uma trama mal elaborada, acaba prejudicando totalmente e jogando na merda tudo isso. Roteiro nunca foi o forte dos filmes do Mazza, mas, aqui o estrago na trama é total, resultando num filminho chato, entediante do começo ao fim, que serve apenas como valor histórico de ser o último do eterno Jeca. Uma pena que sua despedida, e também da sua parceria com a saudosa Geny Prado, não foram à altura. Triste fim nas telonas do eterno Jeca. 
CotaçãoNota: 0,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

Na falta do trailer, vai um trecho que virou meme hoje nas redes sociais.

Outro trecho do filme.
Quarenta e um ano depois, qualquer semelhança com nossa realidade,
com certeza, não é mera coincidência.

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