quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

RECORDAR É REVER: VIVER E MORRER EM LOS ANGELES.

  = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Viver e Morrer em Los Angeles (To Live and Die in L.A.).
Produção estadunidense de 1985.

Direção: William Friedkin.

Elenco: William L. Petersen, Willem Dafoe, John Pankow, Debra Feuer, John Turturro, Darlanne Fluegel, Dean Stockwell, Michael Greene, Steve James, Robert Downey, Christopher Allport, Val DeVargas, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo) e on line (YouTube).

Sinopse
: Baseado num romance escrito por Gerald Petievich. Faltando dois dias para se aposentar, um veterano agente do Serviço Secreto americano (Greene) acaba sendo assassinado ao investigar o falsário Rick Masters (Dafoe). Putaço da vida, seu parceiro e  melhor amigo Richard Chance (Petersen) parte com sangue nos olhos para investigar e disposto a tudo para pegar o bandido, até mesmo quebrar as leis, para que a justiça seja feita.

Comentários
: Antes de fazer história e deixar sua marca no gênero do terror dirigindo o clássico O Exorcista, William Friedkin fez o mesmo com o gênero de ação, legando um ganhador do Oscar de Melhor Filme, Operação França. Friedkin também contribuiu na época de ouro do gênero nos 1980 com este interessante filme policial, que para muitos é tão clássico quanto o setentista estrelado por Hackman. E não é a toa, já que o diretor entrega um bom filme policial, com todo jeitão de uma produção da época da Cannon principalmente pela repetição da trilha, aproveitando uma premissa bem desenvolvida num roteiro satisfatório para imprimir um ritmo de ação e drama na medida certa, e de quebra, como fez em Operação França, entregar um empolgante e tensa sequência de perseguição de carro. 

O elenco é competente e entrega atuações convincentes, acima da média. Merece um destaque especial, o protagonista Willaim Petersen (o Gil Grisson de C.S.I.: Investigação Criminal), que manda muito bem com o seu personagem badass com personalidade e sangue nos olhos, e Willem Dafoe, que rouba a cena e mete medo como o vilão. Os dois atores são beneficiados com personagens riquíssimos, os mais bem elaborados do roteiro, e acabam aproveitando muito bem disso.

Mesmo com suas inegáveis qualidade que rende um bom film policial, bem acima da média, admito que não curto tanto esse filme, por causa da parte narrativa, que deveria ter sido um pouquinho melhor (me frustrei com o destino final do protagonista, que merecia muito mais satisfatório). E por isso, apenas por isso, ressalto, acaba sendo  para um dos seus trabalhos mais fracos, não estando a sua altura. Apesar disso, reconheço também que é um clássico do gênero, que deixa sua marca, e portanto, merece ser conferido. 
Cotação / Nota: 6,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

Nenhum comentário:

Postar um comentário