O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio (Terminator: Dark Fate).
Produção estadunidense de 2019.
Direção: Tim Miller.
Elenco: Linda Hamilton, Arnold Schwarzenegger, Mackenzie Davies, Natalia Reyes, Gabriel Luna, Diego Boneta, Enrique Arce, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 4 do complexo Kinoplex Maceió em 31 de outubro de 2019.
Sinopse: Sexto filme da franquia O Exterminador do Futuro, sendo uma continuação direta de O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final. O exterminador Rev-9 (Luna) é enviado do futuro a 2020, na cidade do México, com a missão de mandar para a terra do pé-junto a jovem Dani Ramos (Reyes). Para protegê-la, é enviada do futuro a aprimorada, Grace (Davies). Na caçada mortal, elas acabam tendo a ajuda de Sarah Connor (Hamilton), que é especialista em encarar máquinas assassinas vindas do futuro.
Comentários: E lá vamos nós para mais um filme da fodástica franquia O Exterminador do Futuro, que chega com a principal missão de tentar emplacar uma nova trilogia. A novidade desta vez é que o criador dos filmes originais, James Cameron está de volta, atuando como um dos produtores e roteiristas, que chegou causando, falando pelos cotovelos, cagando para os filmes anteriores, anunciando que devemos ignorá-los, e focar apenas nos dois dirigidos por ele. Infelizmente, a falação não trouxe nada de concreto, já que, mais uma vez, a oportunidade de expandir a mitologia da franquia é jogada fora.
Porém, Destino Sombrio está longe de ser um filme ruim e consegue superar todas os filmes anteriores, excetuando, obviamente, os dois primeiros. Isso porque temos mais um ótimo filme de ação da franquia, com empolgantes sequências (os vinte minutos iniciais, consegue nos remeter ao aclamadíssimo segundo filme) e um elenco competente e engajado, com cada ator assumindo devidamente seus papéis com boas atuações. O destaque especial vai para Linda Hamilton, que favorecida pelo roteiro tem enriquecida ainda mais a sua icônica Sarah Connor, simplesmente, arrebenta e dar um show, nos apresentando em carne e em osso, a personagem durona e fodona que Kyle Reese descreveu no primeiro filme.
Ao contrário de Hamilton, infelizmente, o brucutu Arnold Schwarzenegger é prejudicado pelo roteiro, que não traz algumas incoerências absurdas em relação ao personagem. O brucutu até cumpre bem a missão que lhe é confiada. O problema é que a presença do icônico T-800 na trama é totalmente desnecessária, já que a mocinha alvo do Exterminador do filme, além de já está muito bem protegida, no desenrolar da trama, vai se tornando durona. o que faz que a participação do Exterminador raiz imortalizado por Arnoldão seja no filme apenas com mero fan-service. É bom vê-lo em ação, principalmente, ao lado de Linda Hamilton, mas, realmente, o ideal seria que o astro não estivesse na trama como T-800, mas, como outro personagem, quem sabe como um aprimorado, com certeza, a participação do astro não seria constrangedora e seria bastante convincente.
Enfim, mesmo sofrendo do auto-sabotamento do roteiro dos três últimos filmes, e com estes, ser sombra dos dois primeiros (algo muito bem compreendido, já que estes são verdadeiras obras-primas do gênero e da sétima arte), Destino Sombrio mantém o altíssimo nível da franquia, que mais uma vez, presenteia o gênero de ação com mais um ótimo filme. Cotação: / Nota: 8,0.
PROPAGANDA ENGANOSA.
Houve muita falação por parte de James Cameron e companhia sobre o novo filme da franquia, o que só acaba aumentando ainda mais a decepção dos que criaram grandes expectativas, esperando uma revolução na franquia. Entre tanto blá, blá, blá, recentemente inventaram de anunciar que Edward Furlong voltaria a viver seu personagem mais memorável do segundo filme da franquia. De fato, John Connor faz participação logo na cena inicial do filme, mas, com o rosto do Furlong adolescente digitalizado num dublê teen. O ator mesmo, em carne e em osso, nadinha. Uma mentira ridícula e desnecessária, que poderia muito bem ter sido evitada.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
Houve muita falação por parte de James Cameron e companhia sobre o novo filme da franquia, o que só acaba aumentando ainda mais a decepção dos que criaram grandes expectativas, esperando uma revolução na franquia. Entre tanto blá, blá, blá, recentemente inventaram de anunciar que Edward Furlong voltaria a viver seu personagem mais memorável do segundo filme da franquia. De fato, John Connor faz participação logo na cena inicial do filme, mas, com o rosto do Furlong adolescente digitalizado num dublê teen. O ator mesmo, em carne e em osso, nadinha. Uma mentira ridícula e desnecessária, que poderia muito bem ter sido evitada.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
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