sexta-feira, 22 de novembro de 2019

O NOVELÃO TRÁGICO DE DUAS IRMÃS

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

A Vida Invisível.
Produção brasileira e alemã de 2018.

Direção: Karim Aïnouz.

Elenco: Carol Duarte, Julia Stockler, Fernanda Montenegro, Gregório Duvivier, Bárbara Santos, Flávia Gusmão, Flavio Bauraqui, Maria Manoella, António Fonseca, Cristina Pereira, Gillray Coutinho, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 5 do complexo Kinoplex Maceió em 22 de novembro de 2019.

Sinopse: Livre adaptação do livro A Vida Invisível de Eurídice Gusmão da escritora da Martha Batalha. No Rio de Janeiro da década de 1940, Eurídice (Duarte) e Guida (Stockler) Gusmão são duas jovens irmãs bastante unidas, que vivem sob o regime rígido do pai (Fonseca). As duas se separam quando um belo dia, Guida chuta o pau da barraca e foge com o namorado. Já Eurídice, acaba se casando sem amor com Antenor (Duvivier), e tenta conciliar a vida de casada com a tentativa de realizar o sonho de ser musicista.

Comentários: Aclamados e premiados no renomado Festival de Cannes, Bacurau e A Vida Invisível disputaram com outros filmes a indicação oficial para ser o representante brasileiro do Oscar na próxima edição, concorrendo a uma vaga entre os indicados de Melhor Filme Estrangeiro. Quem levou a melhor e esta concorrendo a indicação é este melodrama de época, e na minha ignorância, fico sem entender o porquê (vai que seja pelos membros da Academia gostem de dramalhões trágicos assim, ou na pior das hipóteses, por pura peixada da direção ou produtores junto a galera da comissão responsável pela indicação). Não que A Vida Invisível seja um filme ruim. Muito pelo contrário. Temos um filme com um bom roteiro, que ganha força com as excelentes atuações de suas protagonistas, que nos envolve e prende a nossa atenção, a ponto de esquecemos a longa duração, e direção competentíssima, e uma reconstituição de época primorosa. Mas, no fim das contas é um típico novelão trágico, que em comparação com o citado filme do diretor Kleber Mendonça, leva uma surra homérica. Enfim, para quem gosta de dramalhões trágicos envolventes, é um filme imperdível. Cotação / Nota: 7,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

Nenhum comentário:

Postar um comentário