sábado, 16 de março de 2019

SESSÃO DUPLA DE TERROR.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Mal Nosso.
Produção brasileira de 2017.

Direção: Samuel Galli.

Elenco: Ademir Esteves, Ricardo Casella, Antony Mello, Luara Pepita, Fernando Cardoso, Walderrama dos Santos, Gabriela Grecco, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 5 do complexo Cinesystem Maceió em 16 de março de 2019.

CotaçãoCoco do Cachorrão

Nota: 0,5.

Sinopse: Um belo dia, ao acordar, Arthur (Esteves) entra na Deep Web, encontra um matador de aluguel, psicopata e serial killer (Casella) e acaba contratando seus serviços letais e macabros. Ao fechar negociação pessoalmente, Arthur entrega um pendrive contendo três pastas de arquivos, sendo a última delas, contém o anúncio do número da conta que a segunda parte da grana pelo serviço estará disponível. Cumprido o serviço, o psicopata abre a pasta,com um vídeo de Arthur, que antes de anunciar o número, conta a história que o motivou a contratar o cara.

Maligno (The Prodigy).
Produção estadunidense de 2019.

Direção: Nicholas McCarthy.

Elenco: Taylor Schilling, Jackson Robert Scott, Peter Mooney, Colm Feore, Paul Fauteaux, Brittany Allen, Paula Boudreau, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 1 do complexo Cinesystem Maceió em 16 de março de 2019.

Cotação

Nota: 2,5.


Sinopse: Desde bebê que Miles (Scott), um garoto de oito anos, filho do casal John (Mooney) e Sarah Blume (Schilling),é diagnosticado como super dotado de inteligência. Mas, o prodígio do cara nada tem a ver com um intelecto. Um belo dia, o pirralho passa a ter um comportamento estranho. Encucada e achando que se trata de algum distúrbio mental, Sarah passa a busca ajuda de especialistas, mas, acaba descobrindo quealgo sombrio está se apoderando da sua cria.

Comentários::Mais uma final de semana de animação para os cinéfilos fãs de filmes de terror, com dois lançamentos do gênero chegando aos cinemas. Obviamente, quantidade não é qualidade, como as própria notas dadas acima já denunciam, já que prevalecem as frustrações. A começar pelo terror tupiniquim, um trashão com um péssimo roteiro, que faz uma mistureba de vários sucessos hollywoodianos do gênero, numa trama chata, patética e entediante, tudo piorado com as péssimas atuações, canastronas à enésima potência de um elenco que aparenta ser de amadores. Ganha meio ponto e não um zero redondinho, pela ousadia em sair da mesmice do nosso Cinema Nacional, pela inegável direção competente (o cara tem talento e é bastante promissor, só deve treinar mais na elaboração do roteiro) e, principalmente, pelos eficientes "efeitos especiais de maquiagem" (creditado assim no filme). Parafraseando o título do filme, o fato é que o mau do cinema brasileiro é que, quando sai da mesmice, tem uma divulgação pífia, quase inexistente, quem do público fica sabendo, não dar a mínima (éramos quatro pessoas na sessão), e ainda é uma bosta enorme como essa.

Um das temáticas mais batidonas no gênero do terror é de desmitificar a imagem de inocente e pura de criança, colocando-a malvadona encapetada. Maligno é mais um filme a entrar na longa lista. E isso acaba pesando e muito no resultado final, já que temos um filme com um roteiro ruim, que traz uma trama patética, que simplesmente afronta e menospreza a nossa inteligência, e que ainda é descaradamente ambiciosa já que tem um final abertíssimo para uma continuação. Leva uma pequenina vantagem em cima do companheiro de sessão dupla de tortura entediante, por conseguir ser mais interessante e envolvente, e pela ótima atuação do pirralho, que em alguns momentos chega a assustar. Mas, realmente, recomendo que não faça como eu, e não gaste dinheiro  com nenhuma dessas merdas. Principalmente, no fim de semana, onde os ingressos são mais caros. Duplo desperdiço de grana e de tempo. Ninguém merece!

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.




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