Ator mirim é o grande destaque de thrilley protagonizado pelo eterno John McLane.
Exatamente um ano antes de atuar com um ótimo ator mirim que roubou a cena no excelente O Sexto Sentido, Bruce Wills contracenou com outro talentoso pirralho, que injustamente não chamou tanta atenção quanto o indicado ao Oscar e ao Globo de Ouro Hale Joel Osment, em Código para o Inferno, filme que até pouco tempo era presença constante na telinha da Globo, principalmente na sessão Supercine. Wills interpreta Art Jeffries um agente do FBI que tem a missão de proteger Simon (Miko Hughes), um garoto autista de nove anos de idade que, por descobrir um código escondido numa revista de passatempo, passa a ser perseguido por um psicótico assassino que recebeu ordens para eliminá-lo e sua família do impiedoso e frio Nick Kudrow (Alec Baldwin), um chefão da agência governamental NSA. Art luta contra tudo e todos, protegendo sozinho o pirralho, tendo que um jogo de cintura a mais para saber lidar com um garoto tão especial.
O filme tem um bom enredo, mas, acaba se arrastando um pouco demais, diminuindo o ritmo na segunda metade, só decolando no final. Wills tem uma atuação razoável, nada de extraordinária, assim como Baldwin. Mas, a grande revelação é a excelente atuação do ator mrim Hughes, que rouba a cena, com uma atuação leve e sensível, sem exageros. Algo impercebível na versão dublada, que fez um estrago tão grande que, em alguns momentos, ficamos na torcida que o próprio personagem de Wills dê um tiro no pirralho de tão chato aos ouvidos que é. Se tiver a oportunidade, aconselho que assista o filme na versão original, com legendas, para conferir uma atuação excepcional de um pirralho que, inexplicável, não vingou na carreira.
Apesar da ação ser um pouquinho a menos do que deveria ser, Código para o Inferno é um filme bem acima da média, que prende atenção, envolve e diverte, graças as boas atuações de um elenco competente e todo climão de ação e suspense. Nota 8,0.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo.
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