Em
plena forma, Chuck Norris encara ninjas anos antes de American Ninja e companhia.
Sou de um tempo, não muito distante,
onde na sessão de filmes Domingo Maior da Rede Globo predominavam os filmes de
ação bem menos moderninhos e com orçamentos claramente limitadíssimos. Bons
tempos, onde os astros de filmes classe c do gênero como o
saudoso Charles Bronson e Chuck Norris deitavam, rolavam e, lógico,
detonavam a bandidagem, nos divertindo em produções toscas, porém,
inesquecíveis. Octagon – Escola para
Assassinos, estrelado por Norris é uma destas produções toscas que sempre
marcavam presença na sessão dominical da poderosa emissora carioca. Na trama,
Norris é Scott James, um campeão de artes marciais que ao levar uma bailarina
que estava prestes a dar uns pega, é surpreendido por ataque de ninjas, que
mata a moça e a família dela. Scott resolve investigar e descobre que seu
meio-irmão Seikura (Tadashi Yamashita, o vilão do primeiro American Ninja) é
responsável pela tal escola para terroristas. Scott tenta se infiltrar na tal
escola para acabar com ela e de quebra acertar as contas com seu meio-irmão, o
qual nutre uma obsessão doentia e vingativa.
O filme é tosco em todos os sentidos, deste do enredo fraquíssimo, com direito a patéticos pensamentos em tom de sussurros do personagem de Norris até um péssimo elenco, não poupando da canastrice nem mesmo o veterano e saudoso Lee Van Cleef (do clássico oitentista Fuga de Nova Iorque). Mas, por mais tosco que seja o mais incrível é que Octagon – Escola para Assassinos é um filminho B de ação divertida, que além de involuntariamente fazer rir, ainda nos empolga nas sequências de ação, com Norris sem a barba costumeira, ostentando um bigode ridículo, mas, em perfeita forma física arrebentando nas sequências de ação, desempenhando algumas das melhores lutas de sua carreira nas telonas. Mesmo com todas as deficiências e o altíssimo nível tosco, o filme se sobressai sobre as produções estreladas por Norris antes do estouro em McQuade – O Lobo Solitário e a posterior fase de ouro na Cannon. Um clássico tosco dos filminhos de ação classe C que precisa ser descoberto. Disponível em DVD a um preço bem popular. Nota 7,0.
O filme é tosco em todos os sentidos, deste do enredo fraquíssimo, com direito a patéticos pensamentos em tom de sussurros do personagem de Norris até um péssimo elenco, não poupando da canastrice nem mesmo o veterano e saudoso Lee Van Cleef (do clássico oitentista Fuga de Nova Iorque). Mas, por mais tosco que seja o mais incrível é que Octagon – Escola para Assassinos é um filminho B de ação divertida, que além de involuntariamente fazer rir, ainda nos empolga nas sequências de ação, com Norris sem a barba costumeira, ostentando um bigode ridículo, mas, em perfeita forma física arrebentando nas sequências de ação, desempenhando algumas das melhores lutas de sua carreira nas telonas. Mesmo com todas as deficiências e o altíssimo nível tosco, o filme se sobressai sobre as produções estreladas por Norris antes do estouro em McQuade – O Lobo Solitário e a posterior fase de ouro na Cannon. Um clássico tosco dos filminhos de ação classe C que precisa ser descoberto. Disponível em DVD a um preço bem popular. Nota 7,0.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo.
Norris, o primeiro American Ninja.
Capa do DVD original,
que pode ser encontrado em preço bem popular.
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