Filmes.
Statham em dose dupla.
Depois do mega-sucesso do filmaço Os Mercenários, aumentaram as expectativas dos fãs de filmes de ação pelos novos filmes solos dos astros deste filme memorável, em especial, os estrelados pelo inglês Jason Statham, o astro de filme de ação mais privilegiado por Stallone no filme, a tal ponto de aparecer um pouquinho a mais em cena que o próprio eterno Rambo e Rocky Balboa. Stallone é esperto (por isso o apelido dele é Sly, que em bom português significa astuto) e sabe que Statham é o grande astro de ação da atualidade, por isso mesmo fez questão de aproveitar a reunião de tantos ícones do gênero para passar o seu cetro de Rei dos filmes de ação para o inglês careca.
Algo interessante e ao mesmo tempo perigoso, já que corre o risco de ficar desgastado, é que Statham, assim como o seu colega do "Clube dos Durões Carecas", Bruce Wills, emenda um filme atrás do outro. No geral, seus filmes são repletos de muita ação, cenas surreais que lembram bastante os filmes de Arnold Schwarzenegger, o grande rei dos filmes repletos de cenas "Me engana que eu gosto!". Os dois novos filmes de Statham, que acabei de assistir on line, são um pouco mais contidos neste quesito, mas, não deixam de ser empolgantes e divertidos, como você poderá deduzir através dos comentários que passo a fazer.
O primeiro filme tem os mesmos produtores de Os Mercenários e trata-se do remake Assassino à Preço Fixo, onde Statham revive o personagem que no original foi interpretado pelo saudoso Charles Bronson, outro ícone do gênero. Na trama, Statham é Arthur Bishop, um assassino bastante eficiente de uma sociedade secreta, que recebe a mais difícil missão da sua vida: assassinar seu mentor e melhor amigo Harry McKenna (Donald Sutherland), suspeito de ter passado informações de uma missão fracassada, que resultou na morte de cinco agentes desta misteriosa prestadora de serviços nada convencionais. Após cumprir a difícil missão, no velório do amigo que ele mesmo mandou desta para melhor, o filho problemático de McKenna, Steve (Ben Foster), faz um pedido inusitado de entrar no mesmo ramo que seu pai atuava. Bishop, reluta, mas depois acaba topando, se tornando o mentor do rapaz, treinando-o e promovendo seu estágio na nova ocupação.
Com um roteiro simples, Assassino à Preço Fixo é um filmaço eletrizante, com ação do começo ao fim. Dirigido de forma bastante competente por Simon West (ele estará a frente do tão aguardado Os Mercenários 2 e estreiou nas telonas simplesmente como o melhor filme de Nicholas Cage, Con Air - A Rota da Fuga), o filme prende atenção e tem um ritmo acelerado. Não lembro do original estrelado por Bronson, já que fazem décadas que assistir no Domingo Maior, mas duvido que seja tão eletrizante e envolvente quanto esta nova versão estrelada por Statham. Arrisco em dizer que neste caso, estamos diante do feito raríssimo de um remake ser melhor que o original.
As interpretações são raozáveis, nada de extraordinárias. Statham está bem a vontade em mais um personagem durão, de poucas palavras e mais ação, e tem uma química legal com seu parceiro de cena Forster, que também não fica atrás na atuação. Já Sutherland, apesar de desperdiçado num personagem menor que seu talento, cumpre bem a sua pequena participação, assim como Tony Goldwyn, que desde de Ghost - Do Outro Lado da Vida, sempre é escalado para interpretar vilão.
Com um roteiro bem escrito e ritmo acelerado, Assassino à Preço Fixo é um filme eletrizante e empolgante, que prende a atenção do espectador do começo ao fim. Mais um filmaço que está na lista dos melhores da filmografia de Statham. Não tem o ritmo frenético e alucinante da trilogia Carga Explosiva e do loucão Adrenalina, seus melhores filmes ao lado de Os Mercenários. Mas, também diverte tanto quando estes filmes. Imperdível para os fãs do gênero. Nota 9,0.
Já em Blitz, é um filme policial inglês, onde Statham interpreta o sargento Brant, tira durão, que devido ao seu comportamento violento, é o alvo preferido dos famigerados tablóides ingleses, que não cansam de descer a lenha nele. Paralelamente, Potter Nash, um policial homossexual torna-se seu chefe e uma jovem policial tenta ajudar um jovem que agrediu um homem (cena não exibida no filme), a sair desta encrenca e da gangue que participa. Neste meio tempo, um serial killer bastante psicótico e levemente tosco, que se auto-denomina Blitz, começa a matar friamente policiais e passa a relatar tudo a um dos jornalistas que vive pegando no pé de Brant. Ele e o seu chefe, mesmo com temperamentos e estilos de trabalho totalmente diferentes, se unem para investigar os terríveis fatos tão bem explorados pela mídia sensacionalista inglesa e correm contra o tempo para acabar a carnificina festiva contra policiais, promovida pelo sádico serial killer.
Com ação a menos e um ritmo bem mais lento que Assassino à Preço Fixo, Blitz é um policial envolvente, que também prende a atenção. O roteiro é razoável e tem pontos interessantes, como no início da parceria entre o brucutu Brant e seu superior certinho Nash, mas, infelizmente, não soube explorar mais esta diferença que poderia render um enredo mais interessante. Outro erro grave do roteiro é cair nos clichês do gênero, como na cena em que a dupla policial vai a casa do psicótico assassino na metade do filme, sem prendê-lo, devido a não achar nada que o dedure. As tramas paralelas são muito mal elaboradas, principalmente da policial, e sequer deveriam está no roteiro, pois nem influem, nem contribuem ao enredo do filme.
O elenco está afiado, com ótimas atuações. Statham está perfeito como o durão Brant, numa interpretação bem acima da média da maioria dos seus filmes. Quem também está ótimo é Paddy Considene que faz o policial homossexual, sem afetação e de forma bastante contida. Agora, quem dar um show e rouba a cena é Aidan Gillen, como o psicopata que dar título ao filme. Isso não apenas por mérito do ator, mas do próprio roteiro já que seu personagem é o mais bem elaborado da trama.
Apesar dos clichês do gênero, que nos leva a deduzir como será o desfecho da trama, Blitz é um bom filme policial com um enredo envolvente, que prende atenção do começo ao fim, graças ao bom desempenho do diretor Elliot Lester, que nos faz ignorar todos os furos e situações óbvias do roteiro. Enfim, mais um filme ótimo adcionado a filmografia de Statham, tão repleta de empolgantes filmes de ação. Assim como Assassino à Preço Fixo, um filme que também irá agradar aos fãs do gênero.
No geral, ambos os filmes divertem e não ficam tão atrás dos melhores e mais empolgantes filmes de Statham, já citados anteriormente. Além disso, servem de aperitivos para os seus próximos filmes do ator. Antes do aguardado Os Mercenários 2, Statham irá estrelar Assassinos de Elite, onde dividirá a cena com ninguém menos que Robert De Niro e terá como rival Clive Owen (que estrelou o alucinante e surreal Mandando Bala), outro ator inglês que está se dando bem no gênero de ação. Um filme que promete e, se não ficar só na promessa, tem tudo para está entre os primeiros da filmografia do ator. É esperar para ver.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo.
Com ação a menos e um ritmo bem mais lento que Assassino à Preço Fixo, Blitz é um policial envolvente, que também prende a atenção. O roteiro é razoável e tem pontos interessantes, como no início da parceria entre o brucutu Brant e seu superior certinho Nash, mas, infelizmente, não soube explorar mais esta diferença que poderia render um enredo mais interessante. Outro erro grave do roteiro é cair nos clichês do gênero, como na cena em que a dupla policial vai a casa do psicótico assassino na metade do filme, sem prendê-lo, devido a não achar nada que o dedure. As tramas paralelas são muito mal elaboradas, principalmente da policial, e sequer deveriam está no roteiro, pois nem influem, nem contribuem ao enredo do filme.
O elenco está afiado, com ótimas atuações. Statham está perfeito como o durão Brant, numa interpretação bem acima da média da maioria dos seus filmes. Quem também está ótimo é Paddy Considene que faz o policial homossexual, sem afetação e de forma bastante contida. Agora, quem dar um show e rouba a cena é Aidan Gillen, como o psicopata que dar título ao filme. Isso não apenas por mérito do ator, mas do próprio roteiro já que seu personagem é o mais bem elaborado da trama.
Apesar dos clichês do gênero, que nos leva a deduzir como será o desfecho da trama, Blitz é um bom filme policial com um enredo envolvente, que prende atenção do começo ao fim, graças ao bom desempenho do diretor Elliot Lester, que nos faz ignorar todos os furos e situações óbvias do roteiro. Enfim, mais um filme ótimo adcionado a filmografia de Statham, tão repleta de empolgantes filmes de ação. Assim como Assassino à Preço Fixo, um filme que também irá agradar aos fãs do gênero.
No geral, ambos os filmes divertem e não ficam tão atrás dos melhores e mais empolgantes filmes de Statham, já citados anteriormente. Além disso, servem de aperitivos para os seus próximos filmes do ator. Antes do aguardado Os Mercenários 2, Statham irá estrelar Assassinos de Elite, onde dividirá a cena com ninguém menos que Robert De Niro e terá como rival Clive Owen (que estrelou o alucinante e surreal Mandando Bala), outro ator inglês que está se dando bem no gênero de ação. Um filme que promete e, se não ficar só na promessa, tem tudo para está entre os primeiros da filmografia do ator. É esperar para ver.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo.
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