sábado, 27 de janeiro de 2024

SEM PALAVRAS.

 = Excepcional. /  = Muito boa. /  = Boa./  = Regular. / = Fraca. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Eco (Echo).
Produção estadunidense de 2024.

Direção: Sydney Freeland e Catriona McKenzie.

Elenco: Alaqua Cox, Chaske Spencer, Tantoo Cardinal, Devery Jacobs, Zahn McClarnon, Cody Lightning, Graham Greene, Vincent D'Onofrio, Charlie Cox, Jeremy Renner (cena de arquivo), entre outros.

Blogueiro assistiu no streaming (Disney Plus) em 22, 23 e 25 de janeiro de 2024.

Sinopse
: Baseado em personagens das HQs da Marvel Comics. Cinco meses após meter um bala na cara do Rei do Crime Wilson Fisk (D'Onofrio), Maya Lopez (Cox) está na mira da bandidagem de Nova Iorque. Ela acaba tendo que voltar para sua cidadezinha natal, Tamaha em Oklahoma, onde além de levar para a pacata cidadezinha os seus problemas com a bandidagem novaiorquina, ainda terá que encarar o seu passado.

Comentários
: Cada vez mais a credibilidade da Marvel Studios vai para o ralo. Ultimamente deixando bastante a desejar nas suas produções, fica difícil nos empolgarmos com qualquer filme ou série da Casa das Ideias. Eles sabem disso e até apelam para um trailer interessante como desta série que, com toda sinceridade, acredito que ninguém pediu. Afinal, estamos falando de uma personagem das HQs até interessante, mas, desconhecida de grande parte do público em geral. E mais uma vez. o trailer acaba saindo melhor do que a encomenda.

Marcando o lançamento do selo Marvel Spotlight, bem como a primeira produção com classificação etária acima da normalidade das produções do estúdio, Eco acaba sendo mais do mesmo do atual momento do UCM. Com apenas cinco episódios, lançados todos juntinhos (aliás, decisão acertadíssima na minha humilde opinião), o grande problema está no roteiro e, principalmente, na execução dele, que traz uma trama insossa, alguns furos e facilitações, que não consegue despertar em nós qualquer empatia,, nem mesmo com a volta de Vincent D'Onofrio como o Rei do Crime e a curtíssima participação do Demolidor de Charlie Cox no primeiro episódio. Simplesmente é mais do mesmo que ultimamente, inclusive, a mesma sensação que a produção foi retalhada que tivemos recentemente ao assistir As Marvels (o que deve ter ocorrido, já que rumores de meses atrás dizem que o poderoso chefão do estúdio, Kevin Feige, não gostou da primeira versão e pediu cortes).

Enfim, sinceramente, fico sem palavras para definir Eco. Não é uma série ruim, ao mesmo tempo que não é boa. Simplesmente é entediante a ponto de prejudicar a nossa maratona (tanto que levei três dias, uma série curtíssima, que se fosse realmente boa, assistia por completo num único dia), mais uma produção esquecível e que nem fede, nem cheira dentro do UCM. Uma pena, pois poderia ser inovadora e interessante, mas, resolveram ficar na mesmice. Um cuidado melhor no roteiro, cumprindo o que prometeu no trailer, entregando um ótimo produto (de preferência, num telefilme exclusivo do Disney Plus, formato que ainda não foi usado pelo estúdio), teria evitado isso. CotaçãoNota: 4,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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