quarta-feira, 15 de novembro de 2017

TOP 10: DCPÇÕES.

A vida nos ensina que quando criamos grandes expectativas por algo corrermos o altíssimo risco de nos decepcionar. Por mais que nossas expectativas estejam altíssimas pelo filme da Liga da Justiça, ainda tem aquele 1% de desconfiança, com receio de me frustrar. Acredito que isso não irá ocorrer, até porque, o que foi apresentado até agora nos trailers e também as críticas que estão saindo do forno são todas favoráveis. E mesmo que haja alguma pisada de bola, duvido que seja grande como algumas que estão nesta lista com as dez maiores maiores decepções com uma obra live-action baseado em um quadrinho da DC, que iremos apresentar a agora.


Começamos com ele, um dos filmes de heróis mais malhados de todos os tempos, inclusive, sacaneado pelo próprio protagonistas Ryan Reynolds, e que está no topo na lista dos piores filmes de todos os tempos de muitas pessoas. Tudo isso é justificado já que temos um filme até bem produzido que tinha tudo para ser o debute em grande estilo do herói nas telonas mas deu no que deu. Particularmente, não acho um filme tão horrível assim, até é divertidinho, mas, para os padrões DC de qualidade é uma grande decepção que abre a nossa lista.


Outro filme malhadíssimo por todos os lados Para ser sincero, não conhecia o herói dos quadrinhos, mas, o próprio filme fala por si só. Uma história boba, a falta de química entre os protagonistas Josh Brolin e Megan Fox,oda boa intenção, se é que tinha alguma, acaba sendo um tiro no pé. Assim como o filme estrelado por Ryan Reynolds que abriu nossa lista, particularmente não acho um filme ruim, mas, também não é nada memorável. 

8. Smallville - último episódio.

Frustração agora na telinha. Seriado que até hoje divide os fãs dos quadrinhos entre os que amaram e os que o detestam. Sou da primeira turma, pois, amava o seriado e acompanhei pacientemente todas as temporadas e ainda as adquirir em DVD. É indiscutível que a série foi arrastada demais, principalmente a partir da oitava temporada. Mas, a grande decepção veio mesmo no último episódio, onde após dez anos esperando pelo grande momento em que o jovem Clark Kent iria finalmente se transformar no Superman, nos deparamos com aquela bosta. Depois ficamos sabemos que isso só aconteceu por pura frescura do sumidão Tom Welling que tinha exigido em seu contrato nunca vestir o uniforme do homem de aço. Uma DCpção tão grande que conseguiu superar Jonah Hex e Lanterna Verde.


Depois de dois filmaços sob sua batuta, Tim Burton vai para a produção e passa a bola para o imprevisível Joel Schumacher, que promove uma mudança radical na franquia, a começar pela substituição do protagonista, saindo Michael Keaton e entrando Val Kilmer e indo a mudança de tom, deixando de lado o dark dos filmes anteriores e assumindo um tom mais leve e mais neon de escola de samba. Reunindo um elenco estrelar, que não seria problema, se não fosse o ego inflado nos bastidores, que somado com à direção frouxa de Schumacher, acabou resultando num dos piores filmes de super-heróis dos quadrinhos de todos os tempos. Um péssimo roteiro, uma Nicole Kidman desperdiçada, mais perdida que cego em tiroteio e praticamente avulsa, e, principalmente, Tommy Lee Jones e Jim Carrey caricatos e chatos pra caralhos, estragando dois puta vilões da mitologia do morcegão, são o ápice do estrago geral, que continuou no filme seguinte, que afundou a franquia de vez na merda.


Outro terceiro filme de super-herói baseado da DC que deu merda. Fico pensando até hoje quem foi o imbecil que conseguiu convencer a mudança de aventura para comédia quase pastelão na saga do Superman que vinha tão bem com dois filmaços inesquecíveis e insuperáveis até hoje. É bem verdade que tem alguns momentos legais como a sequência que Superman malvadão  por causa da kryptonita vermelha causa alguns estragos e fica até de porre, e a sequência em que ele e Clark Kent, representando seu lado bom se enfrentam. Nem mesmo a presença do saudoso Richard Pryor, que praticamente divide o protagonismo com o homem de aço, não salva o resultado frustrante ao extremo a ponto de até hoje ser um dos piores filmes de super-heróis de todos os tempos.

5. Steel - O Homem de Aço.

Quando o Superman foi morto nos quadrinhos, surgiram alguns heróis para substitui-lo. Algum "gênio" de Hollywood achou que seria uma boa ideia fazer o filme sobre um deles, vivido pelo ex-jogador Shaquille O'Neal. Obviamente deu merda e o resultado é um filme esquecido até mesmo pelo SBT, a emissora das reprises sem fim e onde o filme foi exibido.

4. Lois & Clark: As Novas Aventuras do Superman.

Outro seriado televisivo que dividiu os fãs. Particularmente, nunca assistir todas as temporadas, mas alguns episódios avulsos na época em que era exibido e simplesmente odiei. Fez sucesso, teve quatro temporadas, mas, não me convenceu (até o primeiro seriado do The Flash noventista, que o herói usava um uniforme patético era mais divertido para mim), e na minha humilde opinião, até hoje, é o pior seriado televisivo de um super-herói da DC.

3. Mulher-Gato.

Merecidamente odiado e malhadíssimo por crítica e fãs, considerado quase que unanimemente como o pior filmes baseados em quadrinhos de todos os tempos. A própria ideia de se fazer um filme da vilã felina já é um erro por natureza, mas, nada comparado à execução, um filme com roteiro horrível, péssimas atuações, e ainda uns efeitos especiais toscos. Ruim do começo ao fim, fica com nosso bronze dos pior dos piores adaptações da DC.

2. Liga da Justiça da América.

Você imaginaria um telefilme da Liga da Justiça , com claras limitações orçamentárias (lembrando que as produções para a TV na época passavam longe dos altíssimos padrões hollywoodianos de hoje), sem o Super-Homem, a Mulher-Maravilha e o Batman? E uma série? Por incrível que pareça, essa era a ideia quando fizeram essa pérola trash, onde as imagens falam por si só. O resultado é tão ruim que sequer chegou a ser exibido esse filme piloto e foi lançado diretamente em home vídeo nos States. Por aqui, o esperto Sílvio Santos achou que faria sucesso e lançou o filme no SBT, e hoje, merecidamente, está totalmente esquecido, e deve está empoeirado no porão da emissora paulistas.


Como se não bastasse ter afundado o Superman na merda no terceiro filme quase pastelão, os produtores da franquia original resolveram, um ano depois, lançar um filme com a prima do herói. O resultado é essa bosta total, que traz a veterana Faye Dunaway pagando o maior mico de sua carreira que nem mesmo sua pisada de bola no anúncio do Oscar de Melhor Filme deste ano conseguiu superar, com uma personagem muito mal elaborado, numa bosta que tem um dos piores roteiros de todos os tempos, a ponto de ser a pior adaptação não somente de uma personagem da DC mas dos quadrinhos de todos os tempos. Para não dizer que ninguém saiu ileso, salvou-se apenas a protagonista Helen Slater, que até convence, tirando leite de pedra do péssimo roteiro, e seu feito digno da heroína, lhe deu a chance de ter mais chances no universo, participando dos seriados Smallville e atualmente Supergirl, como a mãe adotiva da heroína.

BÔNUSTODO MUNDO ODEIA, MENOS EU.

A Volta do Monstro do Pântano.

Após os dois primeiros Superman, quem ganhou uma versão live-action foi O Monstro do Pântano, num trashão de 1982, dirigido pelo saudoso Wes Craven, filme que ainda não assistir. Sete anos depois, veio essa continuação, provavelmente ainda mais tosca, que vivia passando na Sessão da Tarde e que eu me divertia muito, dando altas gargalhadas. É um daqueles filmes que de tão ruim acabam sendo engraçados e divertidos.


De filme que foi um dos percursores da revolução dos efeitos especiais e visuais, a franquia original do Superman foi parar na Cannon, saudoso estúdio de filmes B. Os primos israelenses levaram a Cannon à falência gastando grana nessa produção que teve efeitos especiais dos anos 1950. Mesmo com tanta decadência não acho o filme tão ruim, que tem um roteiro razoável e traz de volta o elenco original e a o clima de aventura ignorados no filme anterior. Se não fosse uma produção tão paupérrima tecnicamente até que daria um bom caldo, mesmo não tendo a mesma inspiração e criatividade dos dois primeiros filmes.


O problema aqui não é a produção paupérrima, mas, outros bem mais graves. Temos uma produção bem caprichada, efeitos satisfatórios e um puta elenco estrelar. O problema aqui é a sucessão de equívocos cometidos pelo imprevisível Joel Schumacher, que vão da péssima escalação de Alicia Silverstone como uma Batgirl totalmente avulsa no filme e desconexa com os quadrinhos, e de Uma Thurman ridícula forçando à barra para ser sensual sem obter êxito como Hera Venenosa, culminando num tom de pastelão que a produção assume. Para completar todas as cagadas, ainda tem Arnoldão pagando um puta mico, piadinhas infames patéticas e sem graças, e para coroar todas as cagadas, tem os mamilos no uniforme do morcegão. Mesmo com tanto desmérito a ponto de afundar na merda o Morcegão até ser ressuscitado com dignidade pelo mestre Nolan, e trazer Arnodão pagando um puta mico, eu não acho o filme totalmente ruim, e até me divirto com essa merda luxuosa, soltando altas gargalhadas das imbecilidades apresentadas. Mais um típico caso de tão ruim acaba sendo bom e divertido.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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