Há pouco mais de treze anos, o gênero do terror tinha mais uma das suas reviravoltas, com um filme que reinaugurou o subgênero gore. Estamos falando de Jogos Mortais, filme que muitos comparam com o fodástico Seven. Era o início de uma franquia repleta de violência explícita, litros e mais litros de sangue, e que presenteia o gênero do terror com mais um vilão memorável: Jigsaw. Tão psicopata, frio e cruel como seus colegas Michael Myers, Jason Voorhees, Freddy Krueger e Chucky, se diferencia destes por ser extremamente inteligente e também debilitado por um câncer terminal, e por não meter a mão na massa nos assassinatos, mas, criando engenhocas para que as próprias vítimas se ferrem e partam desta para melhor de forma cruel em grande estilo. Como toda franquia do gênero do terror, acabou bastante esticada e muito repetitiva, mas, sem tirar o mérito de fazer parte da seleta lista das franquias mais rentáveis do gênero. Aproveitando a ressurreição da franquia com um novo filme que estreia nos cinemas tupiniquins, iremos a partir de agora comentar todos os filmes da heptalogia mais sanguinolenta da sétima arte. Ler ou não ler. Faça a sua escolha. Que os jogos comecem!
= Excepcional. / = Muito bom. / = Bom./ = Regular. / = Fraco. / = Preciso mesmo dizer?.
Direção: James Wan.
Elenco: Danny Glover, Cary Elwes, Mônica Potter, Michael Emerson, Ken Leung, Leigh Whannell, Tobin Bell, entre outros.
Blogueiro assistiu em home vídeo (DVD).
Cotação:
Nota: 9,0.
Sinopse: Dois homens sem nenhuma relação entre eles, o médico Lawrence Gordon (Elwes) e o fotógrafo Adam Stangheight (Whannell), acordam acorrentados num banheiro imundo, ao lado de um cadáver que, aparentemente, cometeu suicídio e um gravador. Ao tocar a fita que está neste, eles descobrem que estão participando de um jogo doentio, cujo prêmio é a sobrevivência. Enquanto eles correm contra o tempo para tentar se safar, a polícia, sob a liderança do detetive David Tapp (Glover), também está no mesmo pique para capturar o misterioso psicopata que inventou esse jogo mortal e salvá-los.
Comentários: O início inesperado (ou não) da franquia em grande estilo. Temos aqui um filmaço de suspense eletrizante, com ótimo roteiro, que envolve e prende nossa atenção do começo ao fim. Um filmaço tenso do começo ao fim, que não é a toa que é comparado com Seven, com direito a um final tão ou até mesmo mais impactante que este, que figura entre os mais surpreendentes não somente dos gêneros do terror e suspense, mas, de toda sétima arte. Filmaço insuperável que, disparado, é o melhor de toda franquia.
Cotação:
Nota: 7,5.
Sinopse: John, vulgo Jigsaw (Bell), está entre a vida e a morte, com um pé na cova. Para tentar adiar sua partida para a terra do pé-junto, sua pupila e cumplice Amanda (Smith), que é tão desmiolada que ele, sequestra a médica Lynn Denlon (Soomerkh), que precisa lutar com o tempo para tentar salvar Jigsaw, antes que sua cabeça seja explodida. Enquanto isso, está rolando mais um jogo, com Jeff Reinhart (MacFabyen), lutando para sobreviver das armadilhas letais criadas por John.
Nota: 5,0.
Sinopse: Após se safar e ainda incriminar o agente Strahm (Scott Patterson no filme anterior), o detetive Hoffman (Mandylor) continua mantendo vivo o legado letal de Jigsaw (Bell). Desta vez, quem tem que lutar para sobreviver e salvar outras pessoas é William Easton (Outerbridge), empresário safado de planos de saúde, que está cagando para a saúde dos seus clientes.
Cinéfilo alagoano.
Direção: Darren Lynn Bonsman.
Elenco: Donnie Wahlberg, Erik Knudsen, Franky G, Glenn Plummer, Berverley Mitchell, Dina Meyer, Shawee Smith, Tobin Bell, entre outros.
Blogueiro assistiu em home vídeo (DVD).
Cotação:
Nota: 8,0.
Sinopse: Coladinho com os eventos mostrado nos filme anterior, a polícia continua à caça do misterioso sádico que promove os jogos doentios e acaba chegando à John Kramer (Bell), que espantosamente está nas últimas, vítima de uma doença terminal. Mesmo assim, não será fácil engaiolá-lo já que o filho adolescente (Knudsen) do detetive Eric Matthews (Wahlberg), junto com outros participantes, estão lutando pela vida em mais um dos doentios jogos.
Sinopse: Coladinho com os eventos mostrado nos filme anterior, a polícia continua à caça do misterioso sádico que promove os jogos doentios e acaba chegando à John Kramer (Bell), que espantosamente está nas últimas, vítima de uma doença terminal. Mesmo assim, não será fácil engaiolá-lo já que o filho adolescente (Knudsen) do detetive Eric Matthews (Wahlberg), junto com outros participantes, estão lutando pela vida em mais um dos doentios jogos.
Comentários: Com o gigantesco e merecido sucesso do fodástico Jogos Mortais, uma continuação e, consequentemente, uma franquia, foram inevitáveis. E a primeira continuação veio logo um ano depois. Mantendo todo climão de suspense do começo o fim, temos um filme que mantém a qualidade do original, com um ótimo roteiro e todo climão de suspense do original, aumentando consideravelmente a violência gráfica e os litros de sangue. O resultado é um filme tenso, asfixiante, tão bom quanto o original, que disparado é a melhor continuação de toda franquia.
Direção: Darren Lynn Bousman.
Elenco: Tobin Bell, Shawnee Smith, Angus MacFabyen, Bahar Soomerkh, Dina Meyer, entre outros.
Blogueiro assistiu em home vídeo (DVD).
Cotação:
Nota: 7,5.
Sinopse: John, vulgo Jigsaw (Bell), está entre a vida e a morte, com um pé na cova. Para tentar adiar sua partida para a terra do pé-junto, sua pupila e cumplice Amanda (Smith), que é tão desmiolada que ele, sequestra a médica Lynn Denlon (Soomerkh), que precisa lutar com o tempo para tentar salvar Jigsaw, antes que sua cabeça seja explodida. Enquanto isso, está rolando mais um jogo, com Jeff Reinhart (MacFabyen), lutando para sobreviver das armadilhas letais criadas por John.
Comentários: Com uma ótima continuação lançada já no ano seguinte, ficou estabelecido que todo ano teríamos um filme da franquia. Uma pena, já que esta segunda continuação seria um desfecho perfeito para a franquia, mesmo sendo ligeiramente inferior aos seus antecessores, mas, pelo menos conta com um roteiro satisfatório, que fecha bem o círculo. Pena que isso acabou não acontecendo, e a franquia prosseguiu, caindo na mesmice, com mais quatro filmes.
Nota: 6,5.
Sinopse: Paralelamente aos eventos do filme anterior, o fodão membro da SWAT, tenente Rigg (Bent), é atacado em sua residência, e quando acorda, encontra um fita, gravada pelo novíssimo finado Jigsaw (Bell), afirmando que os desaparecidos detetives Matthews (Wahlberg) e Hoffman (Mandylor) ainda estão vivos, presos em armadilhas mortais, fazendo com Rigg corra contra o tempo para tentar salvá-los.
Direção: Darren Lynn Bousman.
Elenco: Tobin Bell, Scott Patterson, Betsy Russell, Mark Rolston, Costas Mandylor, Lyrio Bent, Donnie Wahlberg, entre outros.
Blogueiro assistiu em home vídeo (DVD).
Cotação:
Nota: 6,5.
Sinopse: Paralelamente aos eventos do filme anterior, o fodão membro da SWAT, tenente Rigg (Bent), é atacado em sua residência, e quando acorda, encontra um fita, gravada pelo novíssimo finado Jigsaw (Bell), afirmando que os desaparecidos detetives Matthews (Wahlberg) e Hoffman (Mandylor) ainda estão vivos, presos em armadilhas mortais, fazendo com Rigg corra contra o tempo para tentar salvá-los.
Comentários: Mesmo com um desfecho satisfatório no filme anterior, esta continuação até que é aceitável. A história começa a ficar repetitiva e sem o mesmo impacto, mas, ao menos consegue prender a nossa atenção, nos envolvendo do começo ao fim, e ainda com um cena final que surpreende, apesar de não ser tão impactante como dos filmes anteriores. O roteiro é satisfatório e o resultado é um bom filme, que marca o começo do declínio de qualidade da franquia.
Nota: 4,5.
Sinopse: A polícia está intrigada já que mesmo com Jigsaw (Bell) e Amanda (Shawee Smith, no segundo e terceiro filme) mortos, os terríveis jogos continuam. Os que não se espera é que justamente um membro dela tido como herói, o detetive Mark Hoffman (Mandylor), está dando continuidade ao legado doentio de Jigsaw.
Direção: David Hackl.
Elenco: Tobin Bell, Costas Mandylor, Scott Patterson, Betsy Russell, Mark Rolston, Julie Benz, Carlo Rota, Megan Good, entre outros.
Blogueiro assistiu em home vídeo (DVD).
Cotação:
Nota: 4,5.
Sinopse: A polícia está intrigada já que mesmo com Jigsaw (Bell) e Amanda (Shawee Smith, no segundo e terceiro filme) mortos, os terríveis jogos continuam. Os que não se espera é que justamente um membro dela tido como herói, o detetive Mark Hoffman (Mandylor), está dando continuidade ao legado doentio de Jigsaw.
Comentários: A partir daqui a franquia passa a cair na mesmice. Temos um filme regular com um roteiro preguiçoso limitado apenas a repetir a fórmula estabelecida, sem trazer nenhuma novidades, com um vilão fraquinho e sem um final impactante. Mesmo assim, não chega a ser um filme totalmente ruim (aliás, até agora, a franquia ainda não tem um filme assim), mas, não está no nível dos anteriores. Primeiro filme totalmente desnecessário da franquia.
Direção: Kevin Greutert.
Elenco: Tobin Bell, Costas Mandylor, Betsy Russell, Mark Rolston, Peter Outerbridge, Shawee Smith, entre outros.
Blogueiro assistiu em home vídeo (DVD).
Cotação:
Nota: 5,0.
Sinopse: Após se safar e ainda incriminar o agente Strahm (Scott Patterson no filme anterior), o detetive Hoffman (Mandylor) continua mantendo vivo o legado letal de Jigsaw (Bell). Desta vez, quem tem que lutar para sobreviver e salvar outras pessoas é William Easton (Outerbridge), empresário safado de planos de saúde, que está cagando para a saúde dos seus clientes.
Comentários: E a mesmice prossegue na franquia, com mais um filme desnecessário. Aqui, temos uma ligeirinha melhora em relação ao anterior, num filme com roteiro satisfatório, que ao mesmo tempo em que mostra mais uma vítima lutando para sobreviver, também nos apresenta um pouco sobre Jigsaw e Amanda. Mesmo totalmente descartável e sem nenhuma novidade, ao menos é um filme "menos ruim" em relação ao seu antecessor e predecessor.
Nota: 5,0.
Sinopse: Mesmo descoberto como o cara que está levando adiante os jogos doentios idealizados por Jigsaw (Bell) e tendo ele mesmo escapado de uma das armadilhas mortais, o detetive Hoffman (Mandylor), continua promovendo jogos. A vítima-jogador da vez é Bobby Dagen (Flanery), cara que se diz sobrevivente de um dos jogos mortais, que escreveu um livro contando a suposta experiência e está enchendo o rabo de dinheiro.
Direção: Kevin Greutert.
Elenco: Tobin Bell, Costas Mandylor, Betsy Russell, Dean Armstrong, Chad Donella, Gina Holden, Sean Patrick Flanery, Cary Elwes, entre outros.
Blogueiro assistiu em home vídeo (DVD).
Cotação:
Nota: 5,0.
Sinopse: Mesmo descoberto como o cara que está levando adiante os jogos doentios idealizados por Jigsaw (Bell) e tendo ele mesmo escapado de uma das armadilhas mortais, o detetive Hoffman (Mandylor), continua promovendo jogos. A vítima-jogador da vez é Bobby Dagen (Flanery), cara que se diz sobrevivente de um dos jogos mortais, que escreveu um livro contando a suposta experiência e está enchendo o rabo de dinheiro.
Comentários: E mais uma vez, a mesmice se repete, com mais um filme desnecessário, que simplesmente mantém a baixa qualidade dos três últimos filmes em relação aos primeiros filmes. A única novidade mesmo é apenas o 3D, onde vísceras e outros pedaços de corpos são jogados na cara do expectador. Fora isso, é mais um filme com um roteiro regular de sempre, preguiçoso, que simplesmente repete a fórmula. Não é um final digno da franquia, que deveria, na minha humilde opinião, ter sido uma trilogia. Mas, ao menos fecha bem a franquia. Aliás, fecharia, pois...
... Depois de sete anos, aproveitando a boa fase de mais uma volta por cima que o gênero do terror está vivendo nas telonas, a franquia está sendo ressuscitada este ano com Jogos Mortais: Jigsaw. Pelo sucesso de bilheterias que este oitavo filme está tendo nos States (o filme foi lançado por lá no final de outubro), provavelmente, é mais um reinício da franquia. Não querendo ser pessimista, mas, na minha humilde opinião, dificilmente irá sair da mesmice, e teremos tudo para os próximos filmes sejam realmente. Posso está errado, mas, o fato é que Jogos Mortais é uma boa franquia de terror que, como a maioria das franquias do gênero, vem se arrastando demais. Mas, quem sabe sejamos surpreendidos . Realmente, acho difícil, mas, quem sabe. Vamos aguardar os próximos capítulos e ver no que vai dar.
... Depois de sete anos, aproveitando a boa fase de mais uma volta por cima que o gênero do terror está vivendo nas telonas, a franquia está sendo ressuscitada este ano com Jogos Mortais: Jigsaw. Pelo sucesso de bilheterias que este oitavo filme está tendo nos States (o filme foi lançado por lá no final de outubro), provavelmente, é mais um reinício da franquia. Não querendo ser pessimista, mas, na minha humilde opinião, dificilmente irá sair da mesmice, e teremos tudo para os próximos filmes sejam realmente. Posso está errado, mas, o fato é que Jogos Mortais é uma boa franquia de terror que, como a maioria das franquias do gênero, vem se arrastando demais. Mas, quem sabe sejamos surpreendidos . Realmente, acho difícil, mas, quem sabe. Vamos aguardar os próximos capítulos e ver no que vai dar.
Rick Pinheiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário