A Cabana (The Shack).
Produção estadunidense de 2016.
Direção: Stuart Hazeldine.
Elenco: Sam Worthington, Octavia Spencer, Alice Braga, Tim McGraw, Radha Mitchell, Graham Greene, Aviv Alush, Sumire, Megan Charpentier, Gage Munroe, Ryan Robbins, Amélie Eve, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 2 do complexo Kinoplex Maceió em 06 de abril de 2017.
Cotação:
Nota: 8,8.
Sinopse: Baseado no best-seller homônimo escrito por William P. Young. A vida do pacato pai de família Mack Phillips (Worthington) tem uma trágica reviravolta quando sua filhinha caçula Missy (Eve) desaparece misteriosamente, e tudo leva a crer que ela foi brutalmente assassinada já que a roupinha dela com manchas de sangue é encontrada numa cabana abandonada no meio de uma floresta. O tempo passa e nada de Missy aparecer, o que só aumenta a deprê de Mack, que passa a se fechar até mesmo para sua esposa (Mitchell) e seus outros filhos (Charpentier e Munroe). Um belo dia, ele recebe uma misteriosa carta, convidando-o para ir justamente na tal cabana, assinada por Papai, forma carinhosa que sua esposa chama Deus (Spencer). Mack aceita sem saber que terá um encontro que mudará para sempre sua vida.
Comentários: Quem acompanha esse blog sabe do meu descontentamento com os leitores atuais (Nota: aqui no Brasil, temos um agravante a mais que é a falta de interesse pela leitura) onde qualquer porcaria torna-se um fenômeno mundial de vendas. Mas, como toda regra tem exceção digo com toda convicção que A Cabana é um dos pouquíssimo livros, que realmente merecem se tornar best-seller. Li na época em que foi lançado e amei, pois trata-se de uma obra muito escrita, inteligente, envolvente, que leva o leitor por um passeio atencioso (alguns fanáticos e carolas religiosos metera e metem o pau no livro, acusando-o de herético e blá, blá, blá, mas, sinceramente, ignore-os! Realmente, é uma tocante obra ficcional, nada ofensiva. muito pelo contrário, até reaviva nossa fé). Para ser sincero, demorou para que uma obra literária tão boa ganhasse uma adaptação nas telonas. E ela veio nesse filme que acaba de estreia em nossos cinemas, que de cara surpreende por fugir a regra da maioria das adaptações de livros, sobretudo as atuais, mantendo praticamente todo enredo do filme, com algumas mudanças que não prejudicam, apenas com o intuito de aumentar a dramaticidade e tornar o filme atraente para o público que não leu o livro. Contando com um bom roteiro que, como foi dito, adapta com fidelidade a obra original, e com boas atuações (Octavia Spencer e a nossa Alice Braga, que apesar de aparecer pouquinho, rouba a cena com autoridade), A Cabana consegue ser um filme tocante, envolvente e emocionante, que consegue a proeza de ser quase tão bom quanto o livro (por mais que eu ame a sétima arte, raramente um filme não substitui o prazer e o impacto da leitura de um bom livro). Os mais emotivos levem uma caixinha de lenços pois o choro livre é garantido.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
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