Sansão e Dalila (Samson and Delilah).
Produção alemã, italiana e estadunidense de 1996.
Direção: Nicolas Roeg.
Elenco: Dennis Hopper, Diana Rigg, Michael Gambon, Eric Thal, Elizabeth Hurley, Max von Syndow, Daniel Massey, Paul Freeman, Ben Becker, Jonathan Rhys-Davies, entre outros.
Blogueiro assistiu em home vídeo (DVD).
Cotação:
Nota: 3,0.
Sinopse: Adaptação da célebre história bíblica homônima. Na época em que o povo judeu era dominado pelos filisteus, Deus concede a Mara (Rigg), mulher de idade avançada e estéril, um filho que será o libertador do povo de Israel, e para isso, Deus lhe dá um super-força descomunal, e adverte que como prova de sua fidelidade a Ele, não deve cortar os cabelos. O tempo passa, mas Sansão (Thal), ainda espera o sinal de Deus para a tal missão, e vive de bobeira, sem nenhum objetivo de vida. Até que um belo dia, ele é provocado, e sozinho, passa a trava uma guerra contra os filisteus. Vendo que está perdendo a guerra para o brucutu, e sabendo que ele tem um queda por mulher filisteia, o primeiro-general filisteu, Tariq (Hopper) planeja que a mulher metida a moderninha, a sedutora gostosona Dalila (Hurley), seduza o cara e descubra qual o segredo da sua força.
Comentários: O pecado mortal desta super-produção televisiva rodada no Marrocos é justamente sua ambição. Se tivesse optado por fazer uma telefilme de 90 minutos como tinha feito com eficiência dois anos antes com Jacob, e posteriormente, viria a fazer com Esther, Jeremias e a maioria dos filmes baseados no Novo Testamento, com certeza, teríamos um dos melhores e mais fidelíssimos filmes bíblicos de todos os tempos. O problema é que tiveram a ideia de jerico de transformar uma história que é narrada em apenas três capítulos do Livro dos Juízes da Bíblia numa minissérie em dois capítulos e com o total de três horas de produção. Se o clássico do cinema, com duas horas e pouquinho, já provou que não era uma boa ideia, imagina alongar por mais uma hora. Haja linguiça para encher! E o resultado foi desastroso, já que, apesar de trazer todos os fatos narrados na Bíblia, para preencher a grande lacuna usaram e abusaram da liberdade poética, fazendo uma mistureba com elementos de Conan, O Bárbaro e Coração Valente, focando apenas no personagem, deixando de lado Dalila (interpretada pela beldade Elizabeth Hurley, em começo de carreira), totalmente avulsa durante toda trama até o momento clássico do encontro sedutor com o herói, assim como o personagem criado especialmente para o saudoso Dennis Hopper, totalmente desperdiçado aqui, apesar de ter o nome abrindo os créditos iniciais.
Para piorar, a maioria das sequências de lutas são toscas, mal coreografadas, parecendo cópias cagadas e cuspidas de algumas porradas dada pelo Hulk no seriado setentista. Sem falar nas incoerências, já que é algumas sequências, Sansão está todo fodão, rebolando com sua super-hiper-mega-ultra força, como carregando gigantesco caldeirões e fazendo voar meia-dúzia de figurantes, enquanto que em outras, o cara tem trabalho no confronto mano-a-mano com um único adversário magricelo. Nem mesmo a produção caprichada, que reconstrói com eficiência o período, consegue salvar a cagadona feita. Desperdiço total de uma boa história bíblica, do um saudoso grande ator e principalmente de tempo.
Sinopse: Adaptação da célebre história bíblica homônima. Na época em que o povo judeu era dominado pelos filisteus, Deus concede a Mara (Rigg), mulher de idade avançada e estéril, um filho que será o libertador do povo de Israel, e para isso, Deus lhe dá um super-força descomunal, e adverte que como prova de sua fidelidade a Ele, não deve cortar os cabelos. O tempo passa, mas Sansão (Thal), ainda espera o sinal de Deus para a tal missão, e vive de bobeira, sem nenhum objetivo de vida. Até que um belo dia, ele é provocado, e sozinho, passa a trava uma guerra contra os filisteus. Vendo que está perdendo a guerra para o brucutu, e sabendo que ele tem um queda por mulher filisteia, o primeiro-general filisteu, Tariq (Hopper) planeja que a mulher metida a moderninha, a sedutora gostosona Dalila (Hurley), seduza o cara e descubra qual o segredo da sua força.
Comentários: O pecado mortal desta super-produção televisiva rodada no Marrocos é justamente sua ambição. Se tivesse optado por fazer uma telefilme de 90 minutos como tinha feito com eficiência dois anos antes com Jacob, e posteriormente, viria a fazer com Esther, Jeremias e a maioria dos filmes baseados no Novo Testamento, com certeza, teríamos um dos melhores e mais fidelíssimos filmes bíblicos de todos os tempos. O problema é que tiveram a ideia de jerico de transformar uma história que é narrada em apenas três capítulos do Livro dos Juízes da Bíblia numa minissérie em dois capítulos e com o total de três horas de produção. Se o clássico do cinema, com duas horas e pouquinho, já provou que não era uma boa ideia, imagina alongar por mais uma hora. Haja linguiça para encher! E o resultado foi desastroso, já que, apesar de trazer todos os fatos narrados na Bíblia, para preencher a grande lacuna usaram e abusaram da liberdade poética, fazendo uma mistureba com elementos de Conan, O Bárbaro e Coração Valente, focando apenas no personagem, deixando de lado Dalila (interpretada pela beldade Elizabeth Hurley, em começo de carreira), totalmente avulsa durante toda trama até o momento clássico do encontro sedutor com o herói, assim como o personagem criado especialmente para o saudoso Dennis Hopper, totalmente desperdiçado aqui, apesar de ter o nome abrindo os créditos iniciais.
Para piorar, a maioria das sequências de lutas são toscas, mal coreografadas, parecendo cópias cagadas e cuspidas de algumas porradas dada pelo Hulk no seriado setentista. Sem falar nas incoerências, já que é algumas sequências, Sansão está todo fodão, rebolando com sua super-hiper-mega-ultra força, como carregando gigantesco caldeirões e fazendo voar meia-dúzia de figurantes, enquanto que em outras, o cara tem trabalho no confronto mano-a-mano com um único adversário magricelo. Nem mesmo a produção caprichada, que reconstrói com eficiência o período, consegue salvar a cagadona feita. Desperdiço total de uma boa história bíblica, do um saudoso grande ator e principalmente de tempo.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
Na falta do trailer, vai um resumão do filme que consegue ser superior e
mais eficiente que o próprio.
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