domingo, 28 de fevereiro de 2016

THIRLLEY EM DOSE DUPLA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?. 

Presságios de um Crime (Solace).
Produção estadunidense de 2015.

Direção: Afonso Poyart.

Elenco: Anthony Hopkins, Colin Farrell, Jeffrey Dean Morgan, Abbie Cornish, Matt Gerald, Jose Pablo Cantillo, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 5 do complexo Cinesystem Maceió em 29 de fevereiro de 2016.

Cotação

Nota: 7,0.  

Sinopse: Um serial killer (Farrell) vem tocando o terror, perfurando suas vítimas na nuca, sem deixar nenhuma pista. Determinado a pegar o cara, o agente do F.B.I. Joe Merriwether (Morgan) resolve pedir a arrego ao seu amigo, John Clancy (Hopkins), um ex-médico, que é um vidente fodão, mas, vive recluso de ambas as funções, após a morte de sua filha. Inicialmente, John nega ajudar, mas, a parceira de Joe, Katherine Cowles (Cornish) acaba convencendo John. O trio passa a investigar e lutar contra o tempo para pegar o psicopata que, inexplicavelmente, está sempre um passo a frente.

Comentários: Com apenas um filme no currículo (simplesmente o fodástico tupiniquim 2 Coelhos) , o diretor brasileiro Afonso Poyart faz o seu debute numa produção hollywoodiana em grande estilo. Em entrevista ao Omeleteve, Poyart afirmou que Presságios de um Crime é filme é 70% seu e o restante dos engravatados hollywoodianos. E realmente, percebemos isso claramente, principalmente nas sequências que remetem ao ritmo frenético do filme de estreia do diretor. Estrelado por Hopkins, o filme tem um roteiro satisfatório, que torna o filme interessante e envolvente, ganha forças com um elenco competente, e a direção segura do nosso compatriota que, claramente, não se intimidou em assumir a batuta num filme hollywoodiano. Acredito que se tivessem dado os citados 30% ao invés de se intrometerem, teríamos um filmaço. Mesmo assim, ao final das contas, Presságios de um Crime é um thirlley interessante e envolvente, que se não é uma grande estreia de Poyart numa produção gringa, também não compromete e até serve como ponta-pé inicial para novas oportunidades. Vale a pena prestigiarmos. 




Boa Noite, Mamãe! (Ich seh, Ich seh).
Produção austríaca de 2014.

Direção: Veronika Franz e Severin Fiala.

Elenco: Susanne Wuest, Lukas Schwartz, Elias Schwartz, entre outros.



Blogueiro assistiu na sala 5 do complexo Cinesystem Maceió em 29 de fevereiro de 2016.

Cotação

Nota: 2,0.  

Sinopse: Lukas e Elias (os irmãos Schwartz) são dois pirralhos gêmeos que esperam ansiosamente a volta da mãe (Wuest), que estava hospitalizada, fazendo cirurgias plásticas. Mas, a expectativa dos pirralhos dá lugar a frustração, devido ao péssimo humor dela, que os fazem desconfiar que ela não é realmente a mãe deles. A partir de então, eles bolam um plano para tentar desvendar quem de fato ela é.


Comentários: Se eu estava ansioso para ver a estreia do nosso compatriota na batuta de uma produção gringa, o mesmo não posso dizer deste filme austríaco, tanto pelo título tosco e ridículo, como também pelo péssimo trailer, que já demonstrava não ser lá grande coisa. O problema é que o filme é pior do que eu imaginava. Boa Noite, Mamãe! até que tem uma premissa interessante, mas, que é estragada por um péssimo roteiro, um ritmo lentíssimo, sem trilha, que torna o filme entediante ao extremo. Só não é uma merda total, porque a partir da segunda metade há uma reviravolta que torna o filme tenso e interessante, e também por ter uma revelação bombástica no clímax. Porém, a merda já estava feita e o resultado é mais um filminho ruim, que só afunda ainda mais na merda o gênero do terror. Totalmente descartável, espere chegar em DVD ou on-line, pois, realmente não vale o ingresso.


Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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