sábado, 20 de fevereiro de 2016

DOSE DUPLA DE BASEADO EM FATOS.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?. 

A Garota Dinamarquesa (The Danish Girl).
Produção do Reino Unido, estadunidense e alemã de 2015.

Direção: Tom Hooper.

Elenco: Eddie Redmayne, Alicia Vikander, Ben Whishaw, Mathias Schoenaerts, Sebastian Koch, Amber Heard,  Adrian Scheller, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 5 do complexo Kinoplex Maceió em 20 de fevereiro de 2016.

Cotação

Nota: 7,0.  

Sinopse: Baseado em fatos. A trama se passa na Dinamarca da década de 1920, com o casal de pintores Einar (Redmayne) e Gerda Wegener (Vikander). Ele tem um relativo sucesso, enquanto que ela pinta retratos e busca seu lugar ao sol, mas, são unidos e vivem muitos felizes. Um belo dia, quando uma artista que estava posando para Gerda pintar um quadro atrasa, ela pede para Einar pose no lugar dela. A partir daí reascende nele um desejo de ser mulher, e inicia-se um conflito consigo mesmo.

Comentários: Um filme com uma temática interessantíssima, com dois atores centrais inspiradíssimos em estupendas atuações, que tinha tudo para ser um filmaço. Uma pena que ficou apenas na boa intenção. Não que o novo filme do diretor de O Discurso do Rei seja uma bomba. Muito pelo contrário, é um drama cativante, envolvente, graças, exclusivamente as brilhantes atuações de Eddie Redmayne, que mais uma vez vive um personagem que vive mudanças no decorre do filme que no ano passado, lhe garantiu a estatueta carequinha (por A Teoria de Tudo), e Alicia Vikander, que em alguns momentos chega a ofuscar Redmayne com uma personagem forte que segura a maior parte da carga dramática. Merecidamente, ambos estão indicados ao Oscar (não querendo zoar, mas, com toda sinceridade, a atuação de Redmayne é melhor que a de Leonardo DiCaprio. Mas, enfim, espero que os caras ignorem e entreguem a estatueta careca a DiCaprio, senão é capaz dele surtar,). Problema no filme está no roteiro superficial, que transforma uma premissa com potencial num dramalhãozinho insosso, típico daqueles telefilmes que passam na Sessão da Tarde, que não aprofunda a história, agravado com a mão pesada do diretor que simplesmente menospreza a nossa inteligência, exageradamente didático, cometendo o mesmo erro de repetição de informação do seu filme oscarizado, apenas, substitui-se o rei gago por um pintor descobrindo sua sexualidade. Mesmo, assim, é um filme que merece ser assistido, obrigatoriamente no idioma original, graças as brilhantes atuações do casal protagonista, que tomam a responsa para si, e superam as deficiências. 



13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi (13 Hours: The Secret Soldiers of Benghazi).
Produção estadunidense de 2016.

Direção: Michael Bay.

Elenco: John Krasinski, James Bradge Dale, Max Martini, Pablo Schreiber, David Denman, Dominic Fumusa, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 1 do complexo Kinoplex Maceió em 20 de fevereiro de 2016.

Cotação

Nota: 8,8.  

Sinopse: Baseado em livro homônimo, que por sua vez relato fatos ocorridos em 2012, na cidade de Benghazi, na Líbia, quando terroristas promoveram um ataque a um corpo diplomático estadunidense e uma sede secreta da C.I.A.. A trama gira em torno de seis ex-militares (Krasinski, Dale, Martini, Schreiber, Denman e Fumusa), que como o grupo de seguranças do complexo da C.I.A. em Benghazi. Mas, quando ocorre o ataque ao posto diplomático, os caras precisam desobedecer seus superiores e irem até local, tentar salvar o embaixador. 

Comentários: Malhadíssimo pela crítica por exagerar em seus filmes na pirotecnia e no ritmo alucinante, mas, esquecer de elaborar um bom roteiro, o diretor Michael Bay volta mais uma vez a fazer um filme baseado em fatos. Obviamente, o que não impede dos seus clichês, suas marcas registradas, marcarem presença, como por exemplo, patriotismo e bandeira dos States adoidados, e festival de explosões, entre outros. Para aqueles que, como este blogueiro, gostam do estilo porra-louca do diretor, 13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi é mais um prato cheio que ele nos presenteia, com uma atrativo a mais: um boa história. O filme tem um roteiro bem elaborado e desenvolvido, que, somado com a costumeira impecável parte técnica dos filmes de Bay, e sua direção inegavelmente competente para as sequências. O resultado é uma agradabilíssima surpresa, um filmaço eletrizante e envolvente do começo ao fim, disparado, um dos melhores do diretor. Imperdível!


Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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