= Excepcional. / = Muito bom. / = Bom./ = Regular. / = Fraco.
E minha videoteca digital da franquia 007 continua aumentando numa velocidade maior que a ação frenética dos últimos filmes do agente secreto mais famoso do mundo, graças as Lojas Americanas que está disponibilizando os títulos e ainda por cima realizando uma promoção onde levando três filmes, seja em DVD ou Blu-Ray, paga-se apenas dois. Na última terça foi a vez de adquirir três novos títulos, cada um estrelado por um Bond diferente, Sean Connery, Roger Moore e Pierce Brosnan, coincidentemente, os três atores que, até agora, permaneceram mais tempo no personagem. É bem verdade que, apesar de ser anunciado na época como o Bond da nova geração, Moore (o meu favorito) é três anos mais velho que Connery, mas, o título desta postagem é em homenagem a simpática senhora, vendedora das Americanas do Shopping Maceió, que estava no caixa e comentou que estava levando filmes de três gerações de Bond. Como posso contrariar uma cinéfila tão atenciosa e simpática? Enfim, para não contrariar outros cinéfilos que visitam este humilde espaço virtual, vamos aos comentários dos filmes.
007 - Os Diamantes São Eternos (Diamonds Are Forever).
Produção britânica de 1971.
Direção: Guy Hamilton.
Elenco: Sean Connery, Jill St. John, Charles Gray, Lana Wood, Bruce Glover, Putter Smith, Norman Burton, Bernard Lee, Desmond Llewelyn, Lois Maxwell, entre outros.
Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo), por assinatura (Telecine Action) e em home vídeo (VHS e DVD).
Conceito:
Nota: 4,0.
Sinopse: Puto da vida por mandaram sua recém-esposa para a terra do pé junto no último filme (007 A Serviço Secreto de Sua Majestade), James Bond (Connery) inicia uma caçada vingativa até encontrar o assassino, o poderoso chefão de SPECTRE, Blofeld (Gray), e detonar com ele. Cumprida sua vingança, o agente 007 recebe a missão de descobrir quem está sumindo com os diamantes e quais são as verdadeiras intenções. Durante a investigação, para sua surpresa, Bond descobre que seu desafeto está vivinho da Silva, utilizando os diamantes para fabricar um letal satélite a laser
Comentários: Volta e ao mesmo tempo despedida oficial de Connery ao seu personagem mais célebre (o veterano ator voltaria interpretar Bond extraoficialmente, doze anos depois, no horrível Nunca Mais Outra Vez), o filme traz um Bond bastante semelhante a fase seguinte onde foi interpretado por Roger Moore, já que o roteiro usa e abusa do humor, o que só comprovou o inegável talento de Connery, muito bem a vontade no personagem. Mas, em contrapartida, o resultado final não é dos melhores, já que a história é fraquinha, abaixo do alto nível da franquia. Mesmo assim, vale conferi por ver Connery mostrando toda sua versatilidade, interpretando um Bond bem mais humorado que de costume. Se no ponto de vista da qualidade do filme não é uma grande despedida do ator, pelo menos se despede com uma grande atuação.
Charles Gray é o quarto ator a interpretar Blofeld ,
o terceiro de cara limpa.
Despedida oficial de Connery encontra-se disponível
em DVD e Blu-ray.
007 Contra Octopussy (Octopussy).
Produção britânica de 1983.
Direção: John Glen.
Elenco: Roger Moore, Maud Adams, Louis Jordan, Steven Berkoff, Kristina Wayborn, Kabir Bedi, Robert Brown, Desmond Llewelyn, Lois Maxwell, entre outros.
Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo), por assinatura (Telecine Action) e em home vídeo (VHS e DVD).
Conceito:
Nota: 6,5.
Sinopse: Após a morte do agente 009, cabe a Bond prosseguir a investigação do porquê valiosos ovos Fabérge estão aparecendo do nada e sendo leiloados adoidado. As pistas levam a Kamal Khan (Jourdan), um conhecido vendedor de jóias, que está agindo sobre ordens de uma misteriosa dama, que, posteriormente, Bond descobre que se trata da misteriosa Octopussy (Adams), que tem contas acertar com o espião inglês mais conhecido do mundo.
Comentários: 1983 foi um ano no mínimo curioso em relação a Bond, que pintou nas telonas em dois filmes, na pele dos míticos Sean Connery e Roger Moore, este no décimo terceiro filme da franquia oficial, enquanto que primeiro no extra-oficial remake de 007 Contra a Chantagem Atômica, Nunca Mais Outra Vez. Em comum, além de serem lançados no mesmo ano, os dois filmes trazem Bond envelhecidos, nada convincentes nas sequências de ação. Já neste que é o seu penúltimo filme na franquia e que como marcou seus dez anos como o personagem, Moore, que assumiu tardiamente o agente 007, já demonstrava um certo cansaço, que veio se confirmar na sua despedida dois anos mais tarde. Se falta pique para Moore nas sequências de ação, sobra carisma na composição do personagem, já que o astro está cada vez mais a vontade, o que é algo óbvio pelo tempo longo que interpretou Bond. O roteiro deixa bastante a desejar, alongando desnecessariamente o enredo que já não é grande coisa. Mesmo assim, no confronto entre os mais famosos Bond, o filme oficial dar uma pisa no genérico. E as bilheterias só confirmaram isso.
O Tiozão e as gostosas.
Moore, que assumiu tardiamente o personagem, se esforça, mas não convence
nas cenas de ação e como pegador.
Penúltima aventura de Moore como Bond está disponível
em home vídeo (DVD e Blu-Ray).
Trailer.
007 - O Amanhã Nunca Morre (Tomorrow Never Dies).
Produção britânica de 1997.
Direção: Roger Spottiswoode.
Elenco: Pierce Brosnan, Jonanthan Pryce, Michelle Yeoh, Teri Hatcher, Gotz Otto, Judi Dench, Samantha Bond, Desmond Llewelyn, entre outros.
Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo), por assinatura (Telecine Action e TNT) e em home vídeo (VHS e DVD).
Conceito:
Nota: 8,5.
Sinopse: Em sua décima oitava missão nas telonas, Bond (Brosnan) encara o magnata da mídia Elliot Garver (Pryce), um bilionário que quer colocar nação contra nação, provocando a terceira guerra mundial, para obter ainda mais o controle das comunicações. No decorrer de sua investigação, Bond descobrirá que sua ex-peguete, Paris Carver (Hatcher), está casado com o mega-vilão, e contará com a ajuda da moça, como também de Wai-Lin (Yeoh), uma agente chinesa boa de briga.
Comentários: Depois de uma boa estreia, Brosnan se supera num filmaço ainda mais eletrizante, com ação do começo ao fim, ritmo acelerado e um ótimo roteiro, que aproveita o talento da veterana atriz chinesa Michelle Yeoh que, se não é a mais linda bond girl, mas, com certeza é a mais fodástica, chegando até roubar cena do famoso espião, nas cenas de ação. Nessas duas semanas que venho assistindo flimes da franquia, é claramente nítida a diferença dos filmes estrelados por cada ator que defendeu corretamente o personagem. No caso de Brosnan, coube a dificil missão de rejuvenescer o personagem, tornando-o atrativo para a nova geração, acostumada com Rambo, John McClane e outros fodões durões dos anos 80 e 90. Os fãs das antigas podem até torcer nariz para esta reformulação do personagem, iniciada timidamente por Timothy Dalton no seu segundo e último filme, e que com Brosnan chega a virada máxima, confirmada pelo atual Daniel Craig. Mas, não pode negar que na essência, o bom e velho Bond continua firme e forte. E em relação a 007 - O Amanhã Nunca Morre, só tenho a dizer que é um filmaço de ação eletrizante, que mesmo não tendo um roteiro mais elaborado como nas antigas, é disparado um dos melhores da franquia.
Bond pode até está reformulado, mas, a essência permanece.
O vilão megalomaníaco que quer mais que o mundo se exploda
é um bom exemplo.
Ainda no clima de nostalgia do velho Bond,
a capinha do VHS da segunda missão de Brosnan como Bond.
Como todos os filmes da franquia, este filmaço fodástico
está disponível em DVD e Blu-Ray.
Trailer.
Cinéfilo.
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