sábado, 15 de dezembro de 2012

RECORDAR É REVER: CÓDIGO DO SILÊNCIO.

Chuck Norris arrebenta em clássico do Domingo Maior.
 
Os mais moderninhos que me desculpem, mas, a sessão de cinema do fim das noites dominicais, Domingo Maior, da Rede Globo, já foi melhor, mesmo com a exibição de filmaços recentes, como no caso da super-produção campeã de bilheterias Homem de Ferro, amanhã na sessão. Sou de uma saudosa e não tão distante época onde os filmes de ação B reinavam absoluto na sessão tapa-buraco da programação global. Bons tempos onde Chuck Norris, Charles Bronson, Jean Claude Van Damme em começo de carreira, filmes de ninjas, entre outros clássicos oitentistas e produções de visíveis orçamentos reduzidos pipocavam na sessão dominical da emissora global, ao invés de comédias românticas moderninhas de ação, como a exibida no domingo passado. Código do Silêncio, estrelado por Norris, é um bom exemplo destes bons tempos, e provavelmente, seja, junto com Braddock 2, um dos filmes do atual fodão da internet mais exibidos no Domingo Maior.
 
Produzido em 1985, e dirigido por Andrew Davis, que posteriormente, ganharia notoriedade dirigindo o eletrizante O Fugitivo, com Harrison Ford, Código do Silêncio traz Norris como o policial durão de Chicago, detetive Eddie Cusack, que leva seu trabalho à sério demais a ponto de se tornar uma persona non grata entre os colegas, por ter dedurado um parceiro. Seguindo sua próprias regras e contando apenas com um tosco robôzinho que ele mesmo ignorou e humilhou numa demonstração, o tira fodão detona duas quadrilhas rivais que estão se engafinhando para dominarem o submundo do crime da cidade.

Exibido exaustivamente na sessão dominical, e hoje, vergonhosa e injustamente sumido das telinhas, Código do Silêncio tem um roteiro regular, com Norris lutando um pouco menos do que de costume, mas, arrebentando com durão fodão. Exprimindo entre os fodásticos McQuade e os filmes da fase Cannon, o filme é uma produção menor do atual fenômeno da internet, lembrado apenas pelos saudosistas como este blogueiro. Não chega a ser uma tranqueira, pois trata-se de um filme do gênero ligeiramente acima da média, com sequências de ação satisfatórias (realmente pesa um bom coreógrafo de lutas que favorecesse os talentos marciais de Norris). Merece ser descoberto pela nova geração, como também revisto pelos saudosistas. Nota: 7,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo.

 
Bandido tentando fugir do implacável Norris.
Se o cara fudeu com seu parceiro, imagina com a bandidagem.
 
 
Capa do VHS.
Bons e saudosos tempos que o filme
era exibido frequentemente na telinha global.
 
 
Capa do DVD tão sumido por aqui quanto o próprio filme.
 
Trailer.
 
 
Sequência do filme, com Norris em ação,
detornando a bandidagem.
 


Nenhum comentário:

Postar um comentário