sábado, 22 de dezembro de 2012

O INÍCIO DE UMA NOVA SAGA ÉPICA.

Depois de nove anos, Peter Jackson retorna com tudo à Terra Média.
 
Faltam palavras para descrever os filmes que compõem a trilogia O Senhor dos Anéis, simplesmente, a melhor da história do cinema, já que nem mesmo George Lucas com Star Wars e Coppola com O Poderoso Chefão conseguiram o feito heroíco do mestre Peter Jackson e sua equipe (elenco e técnica) de nos presentear com uma franquia onde todos os filmes são excepcionais, impossíveis de serem colocados em ordem de preferência. Quem mais se aproximou foi Cristopher Nolan com a trilogia, também épica, do homem-morcego, e mesmo assim, ainda conseguimos colocá-los em ordem de preferência. Depois de nove anos, Jackson e companhia iniciam em grande estilo uma nova trilogia épica habientada na Terra Média criada pelo saudoso escritor J.R.R. Tokien, utilizando os últimos recursos de tecnologia, recrutando outro bom elenco, e reaproveitando boa parte do elenco da  trilogia épica, alguns como é o caso de Ian McKellen, com mais destaque na pele do divertido mago Gandalf, e pequenas e divertidas participações de Frodo (Elijah Wood), do figuraça Gollum (Andy Serkins), ainda mais divertido, entre outros personagens da inesquecível trilogia original.
 
Em O Hobbit: Uma Jornada Inesperada, filme que conferi na última quinta, na sala 3 do Complexo Kinoplex Maceió, a trama se passa 60 anos antes da jornada de Frodo e companhia para destruir Um Anel. Seu tio Bilbo Bolseiro (Martin Freeman, hilário e roubando cena), está de boa, relaxadão, na sua vidinha rotineira no Condado, quando um belo dia recebe a visita do mago Gandalf (McKellen), que o convoca na marra para uma jornada repleta de aventura e perigos, para ajudar os anões, que formam uma pequena milícia de apenas 13 componentes, para recupear seu reino que, alguns anos antes, foi invadido por um terrível dragão, que os colocaram para correr, deixando-os errantes pela Terra Média. Inicialmente relutando, Bilbo acaba integrando o grupo, que cai nas estradas da Terra Média para cumprir a missão quase impossível.
 
Mantendo o mesmo nível da trilogia O Senhor dos Anéis, apesar de ser ligeiramente inferior a inesquecível trilogia, O Hobbit tem um roteiro excepcional, elenco afiadíssimo e efeitos especiais de encher os olhos, que encantam ainda mais em 3D (um dos poucos filmes que obrigatoriamente devem ser assistidos no formato), de tal maneira que nem percebemos a longa duração de quase três horas. O resultado é mais um filmaço excepcional, que só nos deixa ainda mais ansisosos, prevendo que o raio cairá duas vezes no mesmo lugar, e Jackson mais uma presenteará a sétima arte com outra obra-prima épica, diviidida em três partes. E que venham 2013 e 2014 para a essa previsão se concretizar. Nota 9,8.
 
Rick Pinheiro.
Cinéfilo.
 
 
 
 


Nenhum comentário:

Postar um comentário