Mais uma vez, Deep prova que uma boa atuação consegue nos fazer aturar um filme ruim.
Enquanto não aparece em mais uma bizarrice comanda por Tim Burton (Sombras da Noite estreia por aqui na segunda metade de junho), o carismático Johnny Deep está em cartaz nos cinemas brazuca na comédia Diário de um Jornalista Bêbado, que acabei de assistir online, já que o filme ainda não estreiou por aqui em Maceió. Baseado no romance escrito por Hunter S. Thompson (18/07/37 - 20/02/05), polêmico jornalista norte-americano, amigo pessoal do ator, Deep interpreta Paul Kemp, um jornalista recém-chegado a Porto Rico, nos anos 60, para trabalhar num jornal local, administrado pelo figuraça editor Lotterman (Richard Jenkings). Amante de encher a cara, Porto Rico é o paraíso perfeito para Kemp, que recebe uma proposta de um empresário local chamado Sanderson (Aaron Eckhart), para escrever uma série de artigos a seu favor, que pretende faturar alto construindo hotéis e condomínios na ilha. Kemp fica no dilema entre aceitar a proposta ou chutar o pau da barraca, denuncinado o cara, que namora justamente a lindíssima e provocante Chenault (Amber Heard, colírio para os olhos e um desperdíço por ser lésbica na vida real), mina que ele está os quatro pneus e esterpe arriado.
O problema do filme, é ficar em cima do muro, ou seja, não é a comédia divertida e engraçada como o trailer promete, muito menos um filme ágil e envolvente. Apesar de ser muito bem dirigido, o fato é que é o resultado final, ao menos para os gostos mais populares como este blogueiro, é um filme chatinho e enfadonho que só consegue passar tranquilarmente, graças a mais um show de atuação de Deep, que consegue prender a nossa atenção e até arrancar algumas tímidas risadas, tornando o personagem mais atraente e carismático que de fato é. Diário de um Jornalista Bêbado é um filme mediano, que fica apenas na promessa, e só não é uma merda total, porque Deep salva a pátria. Vale a pena conferi apenas para ver mais um show de atuação do carismático ator. Encare com moderação. Nota 3,5.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo.
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