quinta-feira, 3 de maio de 2012

DUPLA IMPAGÁVEL EM DOSE DUPLA.

Will Smith acerta em mais uma perfeita parceria.

No dia 25 deste mês chega às telonas brasileiras MIB - Homens de Preto 3, trazendo de volta, depois de de doze anos, uma das duplas mais impagáveis do cinema formada por Will Smith e Tommy Lee Jones. Particularmente, não estou muito animado pois, além do tempo longo do último para este novo filme, que fez a franquia cair um pouco no esquecimento, tem o fato de, aparentemente de acordo com trailer que  você confere logo abaixo, a sensacional dupla aparecerá pouco em cena, já que a trama se passa no passado, ondeo talentoso Lee Jones dará lugar ao também talentoso Josh Brolin, que fará o durão Agente K quando jovem. Expectativa (ou falta dela) à parte, na tarde e noite de hoje revi os dois primeiros da franquia, no canal fechado Universal, e passo a comentar a partir de agora.



Uma dupla improvável e um enredo bobinho e regular. Quem diria que esta seria a fórmula do sucesso para o diretor Barry Sonnenfeld, em 1998, presentear o público com um blockbuster divertido, com um dupla de protagonistas com um perfeito entrosamento entre eles. Em MIB - Homens de Preto, os personagens da agência que monitora atividade alienígena em nossa planeta estreia com tudo  Na trama, o agente K (Lee Jones) da agência secreta MIB está a procura de um substituto, quando conhece por acaso o policial novaiorquino James Edwards (Smith, roubando cena) e o leva para fazer um teste, junto com outros candidatos. Apesar de demonstrar  claramente que é desajeitado, passa justamente no teste prático que requer raciocínio lógico na hora que a coisa aperta. Escolhido por K, James torna-se o agente J, e logo de cara, junto com seu parceiro, vai salvar o mundo da ameaça de um extraterrestre denominado Inseto, que vem ao nosso planeta em busca de uma galáxia que encontra-se escondida por aqui.

Dirigido por Barry Sonnenfeld e produzido pelo mestre Steven Spielberg, MIB - Homens de Preto é um filme divertido, com enredo repleto de ação e humor, com direito a tiradas geniais e a brincar com figuras da vida real como o cantor pop-star Michael Jackson, o jogador de basquete Denis Rodman e o ator Sylvester Stallone, afirmando que os mesmo são extraterrestes. Além do criativo roteiro acrescenta-se ainda na fórmula que tornou o filme um fenômeno pop campeão de bilheterias, excelentes efeitos especiais e um elenco com boas atuações, principalmente da dupla de protagonistas, Jones  e Smith, que dão um show num perfeito entrosamento. Curiosamente, o papel de J não era para Smith, mas para Chris O'Donnell (o Robin dos dois filmes carnavalescos do homem-morcego, dirigidos pelo imprevisível Joel Schumacher) que, graças a Deus, recusou em fazer o filme. Ainda bem, pois com certeza seríamos privados de ser presenteados com uma das duplas mais carismáticas da história do cinema. Ufa! Smith não somente ficou com o personagem e esbanjo talento e simpatia, como também ganhou o direito de cantar a música tema deste filme divertido e empolgante que recebe deste blogueiro a nota 8,0.



Com o sucesso estrondoso do primeiro filme, evidentemente que uma continuação seria inevitável. E diga-se de passagem, foi necessário três anos para sair do papel devido as negociações com os protagonistas, com o diretor e até com Spielberg, todos exigindos altos salários. Ainda bem que tudo foi resolvido e em 2002 fomos presenteados com MIB - Homens de Pretos 2, uma continuação que consegue a rara proeza em Hollywood de manter o mesmo alto nível do original, sendo tão boa quanto este. A trama é praticamente a mesma do filme anterior. Desta vez que visita o nosso planeta com intenções nada amistosas é uma E.T, parecidíssima com uma planta carnívora que se disfarça de modelo de lingerie, chamada  Serleena (Lara Flynn Boyle), que invade a sede dos MIB, em busca de uma bugigana extra-estrelar que lhe dar poderes para dominar o universo. J (Smith, ainda mais engraçado) recorre então ao seu ex-parceiro e mentor K (Lee Jones, também ainda mais engraçado e a vontade no personagem), que foi desmemorizado e agora trabalha numa agência dos correios no feofó dos States, único que já havia encarado a vilã e sabia onde estava escondido a tal bugiganga.

Apesar de ser bem mais curto que o seu antecessor, o segundo filme da franquia consegue ser tão divertido quanto o primeiro e, como foi dito anteriormente, consegue manter o mesmo alto nível do original. A dupla central, agora mais a vontade nos seus personagens, dão mais um show de carisma e versatildade, gerando momentos engraçados e divertidos. O destaque curioso vai para a participação especial do cantor Michael Jackson, numa curtíssima mas hilária sequência, implorando para ser aceito na agência. Em síntese, um filme divertido tão bom quanto o original. Nota 7,5.



Rick Pinheiro.
Cinéfilo

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