= Excepcional. / = Muito bom. / = Bom./ = Regular. / = Fraco. / = (Preciso mesmo dizer?).
Produção estadunidense de 2024.
Direção: S.J. Clarkson.
Elenco: Dakota Johnson, Sydney Sweeney, Isabela Merced, Celeste O'Connor, Tahar Rahim, Mike Epps, Emma Roberts, Adam Scott, Kerry Bishé, Zosia Mamet, José María Yazpik, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 6 do complexo Cinesystem Maceió em 15 de fevereiro de 2024.
Sinopse: Baseado em personagens das HQs da Marvel Comics. A vida da solitária paramédica Cassandra Webb (Johnson) tem uma virada radical quando um belo dia, numa ocorrência de rotina, ela sofre um acidente que por pouco não a fez ir para a terra dos pés juntos. A partir de então, desperta nela um dom que a faz prever o futuro, e este acabará levando-a ter que proteger três adolescentes (Sweeney, Merced e O'Connor) de uma terrível ameaça.
Comentários: É nítido que a Sony está mais perdida que cego em tiroteio, ao mesmo tempo que está cagando para criar de fato um universo compartilhado, já que enquanto a grana tiver entrando nos cofres, vamos seguir a máxima de time que está ganhando não se perde, mesmo que deixe muito a desejar. Se você ainda tem dúvida disso, Madame Teia, primeiro dos três filmes do Universo Homem-Aranha da Sony que chegarão aos cinemas este ano, não apenas prova este desleixo total do estúdio, mas, também eleva à enésima potência tudo de ruim que os filmes anteriores apresentaram.
Desta vez, abusaram exageradamente da nossa boa vontade, desde a decisão de ser fazer um filme de origem de uma personagem que ninguém pediu, passando pela propaganda enganosa de mostrar as heroínas em ação (puta merda, não chegam a um total de trinta segundos as sequências de uma visão do futuro) até o péssimo roteiro, repleto de facilitações, furos, onde toda trama rola no piloto automático, simplesmente porque o roteiro quer. Tudo bem que ninguém esperava nada de Madame Teia, mas, acredito que nem o mais pessimista imaginasse que o filme fosse tão tranqueira. O mais incrível é que das cinco pessoas responsáveis por essa bagunça que chamam de roteiro, dois são os mesmos caras responsáveis por Morbius, simplesmente o mais malhado filme deste universo compartilhado. Vai entender!
Como sou acostumado desde sempre com tranqueiras, até que não sou daqueles que acham Madame Teia um filme muito ruim, o pior baseado em personagens das HQs. De fato, é o mais fraco do atrapalhado suposto universo compartilhado que a Sony diz está criando e que, aparentemente, não terá mesmo nenhuma conexão, já que sequer tem cena pós-créditos. Mas, de tão ruim, acabei me divertindo em alguns momentos, dando inevitáveis e inconvenientes para o público gargalhadas pelo absurdamente ridículo que foi lançado nas telas. O coroamento do emaranhado universo, que pode afundá-lo de vez. Quem sabe se o previsto prejuízo no bolso for dos grandes, os caras tomam vergonha na cara, e passam a realmente se preocupar em entregar entretenimento de qualidade. Cotação: / Nota: 4,0.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
Cinéfilo alagoano.
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