= Excepcional. / = Muito bom. / = Bom./ = Regular. / = Fraco. / = (Preciso mesmo dizer?).
Produção estadunidense de 1994.
Direção: Barry Levinson.
Elenco: Michael Douglas, Demi Moore, Donald Sutherland, Caroline Goodall, Dylan Baker, Roma Maffia, Dennis Miller, Allan Rich, Nicholas Sadler, entre outros.
Blogueiro assistiu no extinto Cine Iguatemi Maceió e no streaming (HBO Max).
Sinopse: Adaptação do romance escrito por Michael Crichton. Na expectativa de ser promovido na empresa em que trabalha, Tom Sanders (Douglas) acaba se frustrando quando a vaga almejada vai para Meredith Johnson (Moore), um rolo seu no passado. Querendo um "vale a pena nos pegar de novo", Meredith acaba partindo com tudo para cima de Tom, o assediando. Com ele resiste ao ataque por ser casado, Meredith fica pistola e passa a fazê-lo sentir na pele a consequência de se rejeitar uma mulher.
Comentários: Um Michael Douglas ainda gozando (no bom sentido, é claro!) do sucesso de Instinto Selvagem, unindo-se a uma linda Demi Moore no auge de sua carreira, numa adaptação de um romance do mesmo escritor que originou o fenômeno Jurassic Park. A fórmula perfeita do sucesso estava pronta e, de fato o público fez a sua parte, comparecendo aos cinemas. Mas, a produção acaba fazendo parte do trio que eu particularmente chamo de "Muito barulho por nada" de filmes com Demi Moore que trazem temáticas "picantes" que deram o que falar na imprensa na época dos seus lançamentos, mas que são totalmente frustrantes. Trazendo temas e subtemas que até hoje são atuais (apesar que hoje em dia seria impossível de ser produzido, afinal de contas a galera canhota prega que "uma mulher sempre está certa e nunca deve ser questionada), o filme tem o problema duplo tanto do péssimo roteiro, como na execução, com sequências vergonhas alheias como a que dar título ao filme com Douglas e Moore pagando um King Kong de tão patética, outra patética de Douglas dentro de uma realidade virtual e até uma de pesadelo envolvendo o personagem do veterano Donald Sutherland.
Se esta postagem fosse escrita na época do lançamento nos cinemas, com certeza, eu diria que Assédio Sexual é uma bosta, um dos piores filmes de todos os envolvidos, e o zero redondinho estaria garantido. Mas, revendo hoje, continuo tendo a mesma opinião no filme, mas, subo consideravelmente a nota apenas pelos temas que abordam com a desvalorização das mulheres no mesmo cargo que o homem e o próprio assédio. Mas, sinceramente, nem por isso vale a pena perder o tempo. Na dúvida, assista e tire suas próprias conclusões. Cotação: / Nota: 2,5.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
Cinéfilo alagoano.
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