24 HORAS - A REDENÇÃO CLASSE C.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / = Preciso mesmo dizer?.

Um Dia para Viver (24 Hours to Live).

Produção estadunidense de 2017.

Direção: Brian Smrz.

Elenco: Ethan Hawke, Xu (Summer) Qing, Paul Anderson, Rutger Hauer, Tyrone Keogh, Nathalie Boltt, Liam Cunningham, Jeremy Yong, Susan Young, Hakeem Kae-Kazim, entre outros.

Blogueiro assistiu online (site Mega Filmes HD 2.0) em 11 de junho de 2018.

Cotação: 

Nota: 6,8.

Sinopse: Travis Conrad (Hawke) é um assassino profissional da agência de mercenários Red Mountain, que após uma tragédia familiar pendura a pistola. Exatamente um ano depois, ele é procurado por um amigo e ex-paceiro da agência de matança (Anderson) para voltar à ativa por um milhão de doletas, o que obviamente, acaba topando. Só que na missão, Travis parte desta para uma melhor, mas, um programa experimental baseado num coquetel de drogas, o ressuscita por 24 horas. Porém, a intenção da agência não é mantê-lo vivo esse tempo todo, mas, mandá-lo de vez para a terra do pé-junto, após ele passar um informação sobre seus alvos. Ele passa, mas, consegue escapar, e a partir então, usa seu restinho de tempo de vida para proteger quem deveria matar e bater de frente contra seus ex-colegas de carnificina.

Comentários: Sou de um tempo, não muito distante, que os filmes de ação classe B e C bombavam na programação das TVs, em especial, nos finais de noites de domingo na Globo e SBT, e nas noites de terças na Band. Estes também lotavam as prateleiras das locadoras de VHS, que corríamos para alugar antes que saíssem de lá, inclusive alguns, por mais toscos que fossem, não paravam, e rendiam até lista de espera. Lembro inclusive de um dono de uma pequena lanchonete na feirinha do bairro do Jacintinho, aqui em Maceió, que reunia um montão de gente, sobretudo marmanjo, para exibir numa TV de tubo de 32 polegadas, estes filmes até altas horas da noite. Falo disto tudo porque este Um Dia para Viver despertou em mim este saudosismo. Mesmo sendo uma produção atual, se enquadra perfeitamente como um filminho de ação B e C, já que traz uma premissa interessante e ao mesmo tempo tosca, um roteiro regular repleto de furos, incoerências absurdas e muitos clichês, que claramente só existe mesmo como desculpa esfarrapada para a ação descerebrada rolar soltar. Se você, assim como eu, curte esses filminhos de porradaria toscos que acabam sendo bons, com certeza, vai se divertir muito com este filminho tosco, que faz jus aos clássicos toscos oitentistas e noventistas.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.