domingo, 4 de março de 2018

RECORDAR É REVER: PLATOON.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Platoon.
Produção estadunidense de 1986.

Direção: Oliver Stone.

Elenco: Tom Berenger, Willem Dafoe, Charlie Sheen, Forest Whitaker, Francesco Quinn, John C. McGinley, Richard Edson, Kevin Dillon, Reggie Johnson, Keith David, Johnny Depp, David Neidorf, Mark Moses, Chris Pedersen, Tony Todd, Corkey Ford, Ivan Kane, Paul Sanchez, J. Adam Glover, Corey Glover, Bob Orwig, Oliver Stone, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo), em home vídeo (VHS) e online (Telecine Play).

Cotação

Nota: 10,0.

Sinopse: Chris Taylor (Sheen) é um jovem estadunidense que voluntariamente se alista para combater na Guerra do Vietnã, chegando ao país em setembro de 1967, onde passa a servir na Companhia Bravo, 25ª Infantaria, que atuava próxima a fronteira do Camboja, liderado oficialmente pelo inexperiente Tenente Wolfe (Moses), mas, na prática pelos sargentos Bob Barnes (Berenger) e Elias Grodin (Dafoe), que não se batiam, pois o primeiro é frio e durão, enquanto que o último era muito mais cordial com os homens. 

Comentários: Filmes bundas que ganham elogios rasgados da crítica sempre existiram entre os indicados ao Oscar de Melhor Filme. Mas, também existem filmaços fodásticos que conseguem agradar tanto a crítica e a galera intelectualizada como também a nós do público em geral. Um bom exemplo disso é este filmaço espetacular que em 1987 foi indicado em oito categorias, levando quatro estatuetas, incluindo Melhor Filme e Melhor Diretor para Oliver, que conduz com maestria este obra-prima. Inspirado livremente nas experiências do próprio Stone quando serviu no Vietnã, temos um roteiro muito bem desenvolvido, que nos traz uma história realista, que mostra boa parte da crueldade e insanidade de uma guerra. O elenco estrelar é um show à parte, com destaque especial para Willem Dafoe e, principalmente, Tom Berenger, ambos indicados ao Oscar e então em papéis trocados que estavam acostumados na época (Berenger como malvadão e Dafoe como bonzinho), que simplesmente arrebentam e ofuscam o protagonista, Charlie Sheen, hoje impensável num papel e filme sério assim (curiosamente, enquanto Johnny Depp é um quase um figurante). Em síntese, simplesmente um dos melhores filmes de guerra de todos os tempos, que está na seleta e cada mais vazia, lista de filmes que merecidamente levaram o Oscar de Melhor Filme. 

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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