domingo, 18 de março de 2018

O PRIMEIRO VENCEDOR DO OSCAR DE MELHOR FILME.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Asas (Wings).
Produção estadunidense de 1927.

Direção: William A. Wellman.

Elenco: Clara Bow, Charles Rogers, Richard Arlen, Jobyna Ralston, El Brendel, Richard Tucker, Gary Cooper, Gunbort Smith, Henry B.Wathall, Roscoe Karns, Julia Swayne Gordon, Arlette Marchal, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV por assinatura (Telecine Cult) em 16 de março de 2018.

Cotação

Nota: 8,5.

Sinopse: A trama se passa em 1917, e foca nos jovens Jack Powell (Rogers) e David Armstrong (Arlen), que moram na mesma cidadezinha e disputam o amor da mesma mulher, Sylvia Lewis (Ralston). Na verdade, a moça ama David, mas, Jack acha que ela o ama, e não percebe que seu amor de verdade, é sua vizinha e melhor amiga, Mary Preston (Bow). A rotina deles mudam, quando eles se alistam para servir na Primeira Guerra Mundial, e ao servirem juntos, acabam se tornando amigos. Com o desenrolar da guerra, quem também se alista é Sylvia, que torna-se motorista de ambulância, e acaba reencontrando o amado Jack.

Comentários: Zapeando pela TV na manhã da última sexta-feira, me deparo com esse filme, que entrou para história como o primeiro ganhador do Oscar de Melhor Filme, na primeira edição da premiação em 1929, e que por décadas, deteve também o título de único filme mudo a ganhar a estatueta careca na categoria, ganhando um parceiro apenas em 2012, O Artista. Se você não for como a maioria da galera dessa geração Nutella, que não tem paciência para nada, imagina para encarar um filme mudo, em preto-e-branco, e com aproximadas duas horas e vinte minutos de duração, vai se deliciar com um filme de guerra divertido. Isso porque é consideravelmente leve para os padrões de hoje, com uma historinha romantizada, mas, sem deixar de emocionar nas sequências de conflito, que aliás, para os padrões da época são muito bem feitas (não é a toa que levou um prêmio técnico que hoje seria na categoria Melhor Efeitos Especiais), principalmente, a do clímax. Com um bom roteiro, uma ótima trilha (não sei se é original ou se criada na versão remasterizada em 2012), temos aqui uma pequena obra-prima que, mesmo eu não ter assistido aos outros dois concorrentes, posso afirmar que merecidamente é um filme merecedor. Pena que no decorrer de noventa anos de história, nem sempre um filme bom ou o melhor do seu respectivo ano, tenha levado o prêmio de Melhor Filme.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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