Os Trapalhões e o Rei do Futebol.
Produção brasileira de 1986.
Direção: Carlos Manga.
Elenco: Renato Aragão, Dedé Santana, Mussum, Zacarias, Pelé, José Lewgoy, Milton Moraes, Maurício do Valle, Marcelo Ibrahim, Luíza Brunet, Older Cazarré, Carlos Kurt, entre outros.
Blogueiro assistiu no extinto cinema São Luiz Maceió, na TV aberta (Globo), em home vídeo (VHS) e online (YouTube).
Cotação:
Nota: 7,0.
Sinopse: Cardeal (Aragão), Tremoço (Zacarias), Fumê (Mussum) e Elvis (Santana) são quatro amigos que jogam no time armador Galinheiro F. C., e que ganham a vida como roupeiros do Independência Futebol Clube. O clube está passando por uma péssima fase, com uma sucessão de resultados ruins no campo que levaram o presidente a renúncia, o que possibilitou para o cartola Dr. Vellachio (Lewgoy) assumisse a presidência. Puto com isso, pois, desejaria está na presidência, o seu rival, o também cartola Dr. Barros Barreto (Moraes), se reúne com outros cartolas e demite o técnico sem o consentimento de Vellachio, que peidado, diz que irá nomear o primeiro idiota que entrar na sala durante a coletiva de imprensa, o que acaba sobrando para Cardeal. Para surpresa de todos, o time começa a ganhar sob o comando do atrapalhado técnico, o que não agrada nadinha a nenhum dos dois lados cartolas, que acabaram unindo forças para acabar com isso.
Comentários: Trapalhões e futebol: duas paixões nacionais se unem nessa produção clássica oitentista do saudoso grupo. Depois de uma sucessão de filminhos fracos (Os Trapalhões no Reino da Fantasia e Os Trapalhões no Rabo do Cometa) voltados exclusivamente para os baixinhos, os trapa se unem com ninguém menos com o rei do futebol, Pelé (aliás, uma propaganda enganosa, já que ele "interpreta" um jornalista e seu futebol, limita-se a uma desnecessária, deslocada e egocêntrica cena dele rebolando seu talento no Maracanã, e a atuar como goleiro no clímax do filme), numa produção claramente feita para agradar os pais, especificamente os marmanjões (além do futebol, as piadas de duplo sentido e o anúncio nos trailers da "estonteante Luíza Brunet" reforçam isso), que é um dos filmes do grupo mais malhados pela crítica e também pelos cinéfilos. Particularmente, até pouco tempo amava o filme e achava um dos melhores do grupo, opinião que mudou apenas recentemente, após revê-lo e constatar que é um filme não é essa coca-cola toda que minha memória afetiva me fazia acreditar.
Com história criada por Aragão e por Pelé, e roteirizado pelos talentosos novelistas Aguinaldo Silva e Ricardo Linhares, o problema do filme está justamente no roteiro rasinho, com um enredo simplista e com os costumeiros furos e incoerências da maioria dos filmes do grupo, que pega uma premissa interessante e desperdiça num filminho curtinho, sem fundamento, que até diverte em alguns momentos, mas, que poderia ter sido muito melhor, afinal, além da premissa interessante que alfineta a banda podre do futebol, ainda é dirigido pelo saudoso mestre Carlos Manga, responsável por vários clássicos da chanchada. Um filminho mediano do grupo, que vale pela curiosidade.
Sinopse: Cardeal (Aragão), Tremoço (Zacarias), Fumê (Mussum) e Elvis (Santana) são quatro amigos que jogam no time armador Galinheiro F. C., e que ganham a vida como roupeiros do Independência Futebol Clube. O clube está passando por uma péssima fase, com uma sucessão de resultados ruins no campo que levaram o presidente a renúncia, o que possibilitou para o cartola Dr. Vellachio (Lewgoy) assumisse a presidência. Puto com isso, pois, desejaria está na presidência, o seu rival, o também cartola Dr. Barros Barreto (Moraes), se reúne com outros cartolas e demite o técnico sem o consentimento de Vellachio, que peidado, diz que irá nomear o primeiro idiota que entrar na sala durante a coletiva de imprensa, o que acaba sobrando para Cardeal. Para surpresa de todos, o time começa a ganhar sob o comando do atrapalhado técnico, o que não agrada nadinha a nenhum dos dois lados cartolas, que acabaram unindo forças para acabar com isso.
Comentários: Trapalhões e futebol: duas paixões nacionais se unem nessa produção clássica oitentista do saudoso grupo. Depois de uma sucessão de filminhos fracos (Os Trapalhões no Reino da Fantasia e Os Trapalhões no Rabo do Cometa) voltados exclusivamente para os baixinhos, os trapa se unem com ninguém menos com o rei do futebol, Pelé (aliás, uma propaganda enganosa, já que ele "interpreta" um jornalista e seu futebol, limita-se a uma desnecessária, deslocada e egocêntrica cena dele rebolando seu talento no Maracanã, e a atuar como goleiro no clímax do filme), numa produção claramente feita para agradar os pais, especificamente os marmanjões (além do futebol, as piadas de duplo sentido e o anúncio nos trailers da "estonteante Luíza Brunet" reforçam isso), que é um dos filmes do grupo mais malhados pela crítica e também pelos cinéfilos. Particularmente, até pouco tempo amava o filme e achava um dos melhores do grupo, opinião que mudou apenas recentemente, após revê-lo e constatar que é um filme não é essa coca-cola toda que minha memória afetiva me fazia acreditar.
Com história criada por Aragão e por Pelé, e roteirizado pelos talentosos novelistas Aguinaldo Silva e Ricardo Linhares, o problema do filme está justamente no roteiro rasinho, com um enredo simplista e com os costumeiros furos e incoerências da maioria dos filmes do grupo, que pega uma premissa interessante e desperdiça num filminho curtinho, sem fundamento, que até diverte em alguns momentos, mas, que poderia ter sido muito melhor, afinal, além da premissa interessante que alfineta a banda podre do futebol, ainda é dirigido pelo saudoso mestre Carlos Manga, responsável por vários clássicos da chanchada. Um filminho mediano do grupo, que vale pela curiosidade.
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