Filmes.
Piratas originais.
Ainda no clima de Piratas do Caribe: Navegando em águas misteriosas, que assisti na quarta-feira da semana passada, esta semana, antes de comentar a nova empolgante aventura do carismático e aloprado pirata Jack Sparrow, resolvi revisar suas três primeiras aventuras.
No geral, os filmes da franquia, baseada num brinquedo do famoso parque da Disney, tem ótimos e criativos roteiros. Toda os filmes são divertidos e empolgantes, excelentes aventuras à moda antiga, com muita ação e efeitos especiais de primeira. A trilha de Hans Zimmer, é excepcional e marcante, que entrar no rol das grandes e marcantes trilhas, que tornaram ainda mais inesquecíveis grandes filmes como Tubarão, Superman, a quadrilogia Indiana Jones e a trilogia original Star Wars. Mas, sem sombra de dúvida, a grande atração da, até agora, quadrilogia Piratas do Caribe é o figuraça pirata Jack Spa... ops, digo, Capitão Jack Sparrow, interpretado de forma excepcional, a cada filme, por Johnny Deep,que simplesmente é um show a parte e que praticamente é que mantêm a franquia firme e forte.
Enfim, chega de conversa e vamos aos comentários das primeiras aventuras de Jack Sparrow e cia.
Em 2003, Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra, aporta nos cinemas do mundo inteiro. Dirigido por Gore Verbinski (que antes tinha dirigido a comédia O Ratinho Encrenqueiro) e produzido pelo especialista em blockbusteres Jerry Bruckheimer (responsável por Armageddon, Pearl Habor e outras mega-produções), a excepcional aventura narrava a saga do pirata Jack Sparrow (Deep) e do ferreiro Will Tunner (Orlando Bloom, um discreto e bom coadjuvante de grandes produções do começo da década), que se unem, após o temível Capitão Barbossa (Geoffrey Rush, como sempre, perfeito) e sua tripulação de piratas fantasmas, sequestrarem a lindissima e corajosa Elizabeth Swann (Keira Knightley, carismática), filha do governador (o ótimo Jonathan Pryce, hilário).
O filme é uma excelente aventura, com um roteiro empolgante, que prende a nossa atenção. Somos presenteados com ótimas atuações, em especial, de Deep, que estreia dando um show como Sparrow, uma interpretação perfeita, que lhe valeu a merecida indicação ao Oscar. Seus colegas de elenco também estão afiadíssimos, mostrando um perfeito entrossamento.
O ótimo roteiro, as interpretações excepcionais, somados a direção impecável, a empolgante trilha e aos impressionantes efeitos especiais, fazem deste primeiro filme, até agora, o melhor de toda franquia. Sem exagero, um dos melhores e mais divertidos filmes da história do cinema.
Como de regra, filme que faz sucesso (e às vezes até que os que não fazem), obrigatoriamente, tem continuações. Ao assistir esta semana o primeiro filme, percebi que a intenção dos produtores era mesmo criar uma franquia, já que após os créditos finais (como a Marvel atualmente faz nos seus filmes), é exibida uma cena que dar pista de continuação. Tiveram a brilhante, mas não inedita, ideia de produzir, paralelamente, mais dois filmes da franquia. Em 2006, chega Piratas do Caribe: O Baú da Morte, trazendo de volta praticamente toda equipe, o trio Deep, Bloom e Knightley, como também boa parte dos coadjuvantes, incluindo Pryce, e com a ausência inexplicada de Zoe Saldana (que anos depois estrelou o mega-sucesso Avatar, como depois, fez Neytiri), que no original fazia a única pirata mulher da tripulação de Sparrow.
Na trama, os pombinhos Tunner e Swann, estão aos pés do altar, quando são presos por ter ajudado Sparrow a fugir no primeiro filme. Na verdade, mera desculpa para que a Companhia das Índias Orientais, use Tunner, para tentar recuperar a búsola maluca que Sparrow leva consigo. Os piratas fantasmas da vez agora são liderados pelo temível Davy Jones (Bill Nighy), o capitão que tem uma dívida de sangue com Sparrow. Temendo ser um morto-vivo, escravo de Jones, Sparrow precisa encontrar o misterioso baú da morte para escapar desta roubada. Além dos piratas-fantasmas cara de animais marinhos (a maquiagem é um show a parte, supreende pelos detalhes realistas), Sparrow e cia., enfrentarão novos perigos como tribo de canibais famintos e o terrível monstro marinho.
O filme tem um clima um pouco mais sombrio que o original, mas, como na maioria das continuações, é mais fraco que o original. As tiradas engraçadas aqui são deixadas um pouco de lado, acentuando o clima de suspense, o que acaba limitando um pouco de Deep brilhar um pouco mais. Além disso, destaca-se um pouco a mais, o Will Tunner, de Bloom, que dar a leve impressão de aparecer mais que Sparrow.
Mas o filme não é nenhuma bomba. Muito pelo contrário, é divertidíssimo, consegue manter o nível do primeiro e nos deixa ansioso para a próxima aventura, já que o filme, assim como a maioria dos filmes produzidos paralelamente, tem um final aberto à próxima aventura, com a supreendente participação, não creditada, do excelente Geoffrey Rush, na pele do Capitão Barbossa. Ah, como fiz esta semana ao assisti o primeiro filme, fiz uso da tecla fast foward, e acabei descobrindo outro tesouro, ou seja, uma cena após a exibição dos créditos finais. Uma cena apenas engraçada, que nada influir para dar pista da continuação.
Depois de quase um ano de espera, em 2007, é lançado Piratas do Caribe: No Fim do Mundo, anunciado pelos produtores como último filme da franquia. Como no primeiro filme, toda equipe está de volta, como também o trio de protagonistas, agora reforçado com a volta do excepcional Geoffrey Rush, e boa parte dos ótimos coadjuvantes. Uma pequena participação de Chow Yun-Fat e uma micro-participação especial do roqueiro dos Rolling Stones, Keith Richards, que interpreta o pai de Sparrow, são as únicas novidades do filme.
Na trama, repleta de conspirações, traições e reviravoltas, o grupo de amigos de Sparrow, agora contando com a ajuda do Capitão Barbossa, partem em uma nova jornada, para resgatá-lo do além e, reunido o quarteto de protagonistas do original, vão para os acertos de contas com o lorde lorde Cuttler Beckett da Companhia das Índias Orientais, e com o terrível Davy Jones.
O filme segue a regra que, geralmente, o terceiro filme de uma franquia é o mais fraco. A trama é sombria, levada à sério demais, sendo arrastada exageradamente (o filme é o mais longo da série, com quase três horas de exibição), com um desfecho um pouco triste e decepcionante. A aventura divertida aqui é substituída por um roteiro a la Senhor dos Anéis. Esta mudança de tom do senso humor para o rigor de um épico, acaba fustrando, em comparação ao original. Mas, o erro fatal do roteiro foi simplesmente colocar Jack Sparrow como mero coadjuvante. Aliás, o filme não tem protagonista, já que, nenhum dos personagens tem se destaca,
Mas, assim como o segundo filme, Piratas do Caribe: No fim do mundo, não é um filme péssimo. Prende a nossa atenção e tem alguns momentos divertidos e empolgantes, como na sequência de negociação entre os rivais, uma clara homenagem ao clássico Era uma vez no Oeste, de Sérgio Leone e a sequência do casamento de Will Tunner e Elizabeth Swann em plena batalha final. A cena pós-créditos finais. Ao contrário dos anteriores e do novo filme, onde estas pequenas cenas serviam para ligar uma aventura a outra, aqui, serve para dar um final feliz a um dos personagens. Os efeitos especiais são impressionantes e o elenco, como sempre, é um show a parte, apesar de estarem limitados por causa do confuso e fraco roteiro.
Em síntese, mesmo sendo o filme mais fraco da franquia, Piratas do Caribe: No fim do mundo, ainda consegue superar muitas outras produções. Afinal, trata-se de um franquia acima da média, que tem deu uma nova roupagem aos filmes de aventuras estrelados por piratas.
Apesar de ter sido anunciado como o último filme, ao final de Piratas do Caribe: No fim do mundo, inicia-se a corrida de Barbossa e Sparrow pela mítica Fonte da Juventude, enredo do novo filme, Piratas do Caribe: Navegando em águas misteriosas, lançado há duas semanas, que comentarei na próxima postagem. O que posso adiantar é que o novo filme abandonou o tom sombrio e sério dos dois últimos filmes, e retornou ao clima festivo do original, dando um novo folêgo a franquia, que só está começando.
Vida longa a Jack Sparrow, Barbossa e cia.! Os fãs dos ótimos filmes de aventura, agradecem.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo.
O filme tem um clima um pouco mais sombrio que o original, mas, como na maioria das continuações, é mais fraco que o original. As tiradas engraçadas aqui são deixadas um pouco de lado, acentuando o clima de suspense, o que acaba limitando um pouco de Deep brilhar um pouco mais. Além disso, destaca-se um pouco a mais, o Will Tunner, de Bloom, que dar a leve impressão de aparecer mais que Sparrow.
Mas o filme não é nenhuma bomba. Muito pelo contrário, é divertidíssimo, consegue manter o nível do primeiro e nos deixa ansioso para a próxima aventura, já que o filme, assim como a maioria dos filmes produzidos paralelamente, tem um final aberto à próxima aventura, com a supreendente participação, não creditada, do excelente Geoffrey Rush, na pele do Capitão Barbossa. Ah, como fiz esta semana ao assisti o primeiro filme, fiz uso da tecla fast foward, e acabei descobrindo outro tesouro, ou seja, uma cena após a exibição dos créditos finais. Uma cena apenas engraçada, que nada influir para dar pista da continuação.
Depois de quase um ano de espera, em 2007, é lançado Piratas do Caribe: No Fim do Mundo, anunciado pelos produtores como último filme da franquia. Como no primeiro filme, toda equipe está de volta, como também o trio de protagonistas, agora reforçado com a volta do excepcional Geoffrey Rush, e boa parte dos ótimos coadjuvantes. Uma pequena participação de Chow Yun-Fat e uma micro-participação especial do roqueiro dos Rolling Stones, Keith Richards, que interpreta o pai de Sparrow, são as únicas novidades do filme.
Na trama, repleta de conspirações, traições e reviravoltas, o grupo de amigos de Sparrow, agora contando com a ajuda do Capitão Barbossa, partem em uma nova jornada, para resgatá-lo do além e, reunido o quarteto de protagonistas do original, vão para os acertos de contas com o lorde lorde Cuttler Beckett da Companhia das Índias Orientais, e com o terrível Davy Jones.
O filme segue a regra que, geralmente, o terceiro filme de uma franquia é o mais fraco. A trama é sombria, levada à sério demais, sendo arrastada exageradamente (o filme é o mais longo da série, com quase três horas de exibição), com um desfecho um pouco triste e decepcionante. A aventura divertida aqui é substituída por um roteiro a la Senhor dos Anéis. Esta mudança de tom do senso humor para o rigor de um épico, acaba fustrando, em comparação ao original. Mas, o erro fatal do roteiro foi simplesmente colocar Jack Sparrow como mero coadjuvante. Aliás, o filme não tem protagonista, já que, nenhum dos personagens tem se destaca,
Mas, assim como o segundo filme, Piratas do Caribe: No fim do mundo, não é um filme péssimo. Prende a nossa atenção e tem alguns momentos divertidos e empolgantes, como na sequência de negociação entre os rivais, uma clara homenagem ao clássico Era uma vez no Oeste, de Sérgio Leone e a sequência do casamento de Will Tunner e Elizabeth Swann em plena batalha final. A cena pós-créditos finais. Ao contrário dos anteriores e do novo filme, onde estas pequenas cenas serviam para ligar uma aventura a outra, aqui, serve para dar um final feliz a um dos personagens. Os efeitos especiais são impressionantes e o elenco, como sempre, é um show a parte, apesar de estarem limitados por causa do confuso e fraco roteiro.
Em síntese, mesmo sendo o filme mais fraco da franquia, Piratas do Caribe: No fim do mundo, ainda consegue superar muitas outras produções. Afinal, trata-se de um franquia acima da média, que tem deu uma nova roupagem aos filmes de aventuras estrelados por piratas.
Apesar de ter sido anunciado como o último filme, ao final de Piratas do Caribe: No fim do mundo, inicia-se a corrida de Barbossa e Sparrow pela mítica Fonte da Juventude, enredo do novo filme, Piratas do Caribe: Navegando em águas misteriosas, lançado há duas semanas, que comentarei na próxima postagem. O que posso adiantar é que o novo filme abandonou o tom sombrio e sério dos dois últimos filmes, e retornou ao clima festivo do original, dando um novo folêgo a franquia, que só está começando.
Vida longa a Jack Sparrow, Barbossa e cia.! Os fãs dos ótimos filmes de aventura, agradecem.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo.
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