Aventura como nos velhos tempos.
Jack Sparrow, o pirata mais carismático do cinema está de volta, e em grande estilo. Depois de quatro anos, na época anunciado, final da trilogia, Piratas do Caribe - Navegando em Águas Misteriosas, aporta nas telonas, desta vez, sob nova direção, do ganhador do Oscar Rob Marshall, tendo de volta Johnny Deep e Geoffrey Rush, simplesmente, os melhores atores dos primeiros filmes, reprisando suas ótimas atuações, na pele dos figuraças dos capitães Jack Sparrow e Barbossa, e com o reforço de peso da linda e ótima atriz Penélope Cruz. E de quebra, o resgate do clima alegre e divertido do primeiro filme.
Na trama, Sparrow (Depp, como sempre excepcional,e mais a vontade na personagem) vai a Londres para resgatar Gibbs (Kevin McNally), integrante de sua tripulação no Pérola Negra. Lá ele descobre que Angelica (Penélope Cruz, ótima), um ex-rolo do passado, está se passando por ele, para recrutar marujos em uma viagem rumo à mítica Fonte da Juventude. Ela é filha do lendário pirata Barba Negra (Ian McShane, em boa atuação), que quer encontrar a tal fonte, que Sparrow jura de pé junto que sabe onde fica. A bordo do navio do "pirata mais temível pelos piratas", Sparrow e cia., partem em busca da mítica fonte, numa jornada repleta de perigos, incluindo as belíssimas e fatais sereias. Assim como eles, os espanhóis e os britânicos que contam com a ajuda do figuraça capitão Barbossa (Geoffrey Rush, como sempre, dando um shhow), também partem em jornada em busca da lendária fonte.
O filme, ao contrário do anterior, é divertido, com um ótimo roteiro, que contém muita ação, suspense e, não poderia faltar, as maluquices de Sparrow. As interpretações, como sempre, são ótimas. A dobradinha entre Deep e Rush é um show à parte, assim como a química perfeita entre Deep e Cruz, que está muito a vontade e hilária como Angelica. Sem dúvida à aquisição da linda e talentosa atriz deu mais folêgo a série. MacShane e o restante do elenco, cumprem bem seus respectivos papéis, com ótimas atuações. O roqueiro Keith Richards, dos Rolling Stones, faz uma pequenina e não influente na história participação, reprisando o papel de pai de Sparrow.
Os efeitos são excepcionais, nos oferecendo empolgantes cenas, como, por exemplo, a sequência do ataque das sereias. Mas, o 3-D é desnecessário, já que, além dos efeitos serem ótimos, funcionando perfeitamente, como ocorreu nos filmes anteriores, no formato convencional, boa parte das cenas são noturnas, o que deixa o 3-D um pouco impercebível.
Com ótima direção, atuações memoráveis e um roteiro empolgante, o novo Piratas do Caribe supera os seus dois últimos antecessores, perdendo apenas para o excepcional primeiro filme. Cumpre bem a intenção dos produtores de iniciar uma nova trilogia. Uma divertida aventura à moda antiga. Imperdível para quem procura uma ótima diversão.
Ah, como de costume (e particularmente, só descobrir esta semana, revendo os filmes anteriores), há uma divetíssima cena (até agora a melhor da quadrilogia), após os créditos finais, que dar um aperitivo, anunciando claramente que as aventuras de Sparrow, Angelica e cia., só estão começando. Vale a pena esperar um pouco mais para sair do cinema.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo.
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Penélope Cruz, em cena com Deep, estreando na franquia. As aventuras do casal carismático só estão começando. |
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