sexta-feira, 3 de junho de 2011

AVENTURA COMO NOS VELHOS TEMPOS.

Filmes.
Aventura como nos velhos tempos.

Jack Sparrow, o pirata mais carismático do cinema está de volta, e em grande estilo. Depois de quatro anos, na época anunciado, final da trilogia, Piratas  do Caribe - Navegando em Águas Misteriosas, aporta nas telonas, desta vez, sob nova direção, do ganhador do  Oscar Rob Marshall,  tendo de volta Johnny Deep e Geoffrey Rush, simplesmente, os  melhores atores dos primeiros filmes, reprisando suas ótimas atuações, na pele dos figuraças dos capitães Jack Sparrow e Barbossa, e com o reforço de peso  da linda e ótima atriz Penélope Cruz. E de quebra, o resgate do clima alegre e divertido do primeiro filme.

Na trama, Sparrow (Depp, como sempre excepcional,e  mais a vontade na personagem) vai a Londres para resgatar Gibbs (Kevin McNally), integrante de sua tripulação no Pérola Negra. Lá ele descobre que Angelica (Penélope Cruz, ótima), um ex-rolo do passado, está se passando por ele, para recrutar  marujos em uma viagem rumo à mítica Fonte da Juventude. Ela é filha do lendário pirata Barba Negra (Ian McShane, em boa atuação), que quer encontrar a tal fonte, que Sparrow jura de pé junto que sabe onde fica. A bordo do navio do  "pirata mais temível pelos piratas", Sparrow e cia., partem em busca da mítica fonte, numa jornada repleta de perigos, incluindo as belíssimas e fatais sereias. Assim como eles, os espanhóis e os britânicos  que contam com a ajuda  do  figuraça capitão Barbossa (Geoffrey Rush, como sempre, dando um shhow), também partem em jornada em busca da lendária fonte.

O filme, ao contrário do anterior,  é divertido, com um ótimo roteiro, que contém muita ação, suspense e, não  poderia faltar, as maluquices de Sparrow. As interpretações, como sempre, são ótimas. A dobradinha entre Deep e  Rush é  um show à parte, assim como a química perfeita entre Deep e  Cruz, que está muito a vontade e hilária como Angelica. Sem dúvida à aquisição da linda e talentosa atriz deu mais folêgo a série. MacShane  e o restante do elenco, cumprem bem seus respectivos papéis, com ótimas atuações. O roqueiro Keith Richards, dos Rolling Stones, faz uma pequenina e não influente na história participação, reprisando  o papel de pai de Sparrow.

Os efeitos são excepcionais, nos oferecendo empolgantes cenas, como, por exemplo, a sequência do ataque das  sereias. Mas, o 3-D é desnecessário, já que, além dos efeitos serem ótimos, funcionando perfeitamente, como ocorreu nos filmes anteriores, no formato convencional, boa parte das cenas são noturnas, o que deixa o 3-D um pouco impercebível.

Com ótima direção, atuações memoráveis e um roteiro empolgante, o novo Piratas do  Caribe supera os  seus  dois últimos antecessores, perdendo apenas para o excepcional primeiro filme. Cumpre bem a intenção dos produtores de iniciar uma nova trilogia. Uma  divertida aventura à moda antiga. Imperdível para quem  procura  uma ótima diversão.

Ah, como  de costume (e particularmente, só descobrir esta semana, revendo os filmes anteriores), há uma divetíssima cena (até agora a melhor da quadrilogia), após os créditos finais, que dar um aperitivo, anunciando claramente  que as aventuras  de Sparrow, Angelica e cia., só estão começando. Vale a pena esperar um pouco mais para sair do cinema.





Rick Pinheiro.
Cinéfilo.

Deep e  Rush, como os capitães Jack Sparrow e Barbossa:
Os melhores e mais originais piratas do cinema, estão de volta com tudo.
Penélope Cruz, em cena com Deep, estreando na franquia.
As aventuras do casal carismático só estão começando.

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